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A soul music do Diplomattas e canções autorais de Naroca são as atrações do Quinta no Raul
Foto: Ana Lages

A soul music do Diplomattas e canções de Naroca são atrações do Quinta no Raul

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Nomes expoentes da cena musical contemporânea de Belo Horizonte, a banda Diplomattas e a percussionista, DJ, cantora e compositora Naroca ocupam o palco do Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado durante o mês de março. Os shows integram a programação do projeto Quinta no Raul, atração do Circuito Municipal de Cultura. 

As apresentações acontecem em formato presencial e seguindo todos os protocolos sanitários vigentes de combate à Covid-19, possibilitando garantir os direitos culturais da população e preservando a segurança das equipes e do público, sendo observados, entre outros pontos, a manutenção do distanciamento e o uso obrigatório de máscara no local. 

O Circuito é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC). 

Inspirados pelo imaginário e pela sonoridade da soul music, os Diplomattas apresentam releituras de canções de novos nomes, figuras célebres e artistas primordiais da música negra brasileira e norte-americana no show “Nosso Cassiano”. Formada por Gabriel Martins, Heberte Almeida, Kim Gomes e Robert Frank, o grupo revisita músicas icônicas em um formato enxuto composto por bateria, baixo, guitarra e piano elétrico. 

Amigos de longa data e colaboradores mútuos de suas distintas produções artísticas, o grupo revela-se uma herança e um desdobramento do trabalho de criação da trilha sonora original do longa metragem “No Coração do Mundo”, realizado pela produtora mineira Filmes de Plástico. No repertório do show, também estão presentes faixas pontuais compostas para o filme. 

“O repertório é intenso. É um show de cantar junto. Vamos apresentar músicas bem conhecidas do Cassiano e também umas pérolas presentes na discografia dele. Espero que o público compareça nesta intenção de homenagear e celebrar a obra de um grande artista da nossa música. Além do show tributo, iremos apresentar canções próprias da banda e composições autorais que figuram em outros projetos dos integrantes dos Diplomattas”, adianta Heberte Almeida.  

O show acontece em 10 de março, às 20h, no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado, com classificação livre. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados antecipadamente pelo Diskingressos. 

Já no dia 24 de março, às 20h, será a vez de Naroca, percussionista e DJ conhecida na cena musical e carnavalesca belo-horizontina, reestrear o show “Meridiana”, álbum homônimo lançado em 2021, que marca sua primeira imersão também como cantora e compositora. “O disco transbordou para o público num processo que já venho há alguns anos de me aproximar da música por outras camadas além da percussão e da discotecagem. Veio de um desejo meu de conectar a relação que eu já tinha com a escrita e com o ritmo a uma relação nova com canto e harmonia. Criar pontes para que a canção pudesse transbordar de mim”, conta a artista.  

No repertório de “Meridiana”, Naroca apresenta 10 músicas do disco e uma surpresa. “A gente vai ter uma convidada especialíssima, por quem eu tenho muito carinho e admiração, Claudia Manzo, que tem sido uma grande incentivadora do meu canto, da minha voz, da minha expressão individual, e, com ela, a gente vai fazer uma surpresinha”. 

O show acontece no dia 24, às 20h, no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado, com classificação livre. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados antecipadamente pelo Diskingressos. 

Sobre o Quinta no Raul 

O projeto musical acontece quinzenalmente no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado, nas noites de quinta-feira. A proposta foi criada devido à vocação musical do entorno, que conta com diversas escolas de formação musical, núcleos de criação como bandas e coletivos. O Quinta no Raul tem recebido artistas de outras regionais da cidade, promovendo a descentralização e fomentado novos públicos aos artistas que lá se apresentam.