Pular para o conteúdo principal

Olusegun Akinruli; Vera Duarte; Gilberto Silva; Maíra Colares, secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania; Makota Kizandembu, diretora de Políticas para a Igualdade Racial, ; Marisa Nzinga; Edson Belarmino (Babu)
Foto: Divulgação PBH

Simpósio temático abre atividades do Novembro Preto em BH

criado em - atualizado em

O evento “Novembro Preto: BH sem Racismo”, foi iniciado com o “Simpósio Ýià” dia 9 de novembro. O simpósio teve início com a presença de autoridades da Prefeitura de Belo Horizonte e lideranças do movimento negro do município, e abordou temas como saúde, empreendedorismo, religiosidade, cultura, juventude, gênero e sexualidade.

 

Maíra Colares, Secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, participou da mesa de abertura e salientou a importância da realização de ações de combate ao racismo no município. “O Novembro Preto propõe um espaço de reflexão sobre a sociedade e as políticas públicas que estamos desenvolvendo. É, sim, um momento de comemoração, mas também traz a dimensão de diálogo e de criação de políticas públicas efetivas. Nosso objetivo é que as reflexões deste mês reverberem durante todo o ano para avançarmos em direção à igualdade racial em Belo Horizonte”, ponderou.

 

Os eixos temáticos do simpósio, que terminou dia 11 de novembro, homenagearam personalidades negras que valorizam a força e o poder femininos ao longo da história.

 

A Diretora de Políticas para a Igualdade Racial, Makota Kizandembu, explicou a escolha do nome “Novembro Preto”: “Por que Novembro Preto e não Negro? Porque a gente tem o Setembro Amarelo, que é ligado ao combate ao suicídio, o Outubro Rosa, que faz campanha pela prevenção do câncer de mama, o Novembro Azul, que alerta os homens sobre o cuidado com a saúde. Todos são nomes de cores. Com o Novembro Preto não seria diferente”.
 

Makota Kizandembu também destacou o caráter coletivo das ações deste mês. “O Simpósio Ýià é o primeiro de muitos atos que vão acontecer durante todo o mês. O Novembro Preto é de toda a cidade. Ninguém combate o racismo sozinho; é preciso um trabalho articulado entre poder público, instituições e sociedade civil em busca da igualdade racial”, completou.

 

Confira aqui a programação do evento.