A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, deu continuidade, nesta terça-feira, dia 11, ao simpósio “Modelagem de avaliação de imóveis: Crítica à nova metodologia proposta pela planta de valores”. O tema debatido foi “Natureza da Modelagem e Métodos de Seleção de Variáveis”.

O auditor do Tesouro Municipal da Secretaria Municipal das Finanças de Fortaleza (CE), Augusto Oliveira, apresentou, na ocasião, o modelo utilizado em sua cidade, além de compartilhar ideias e sugestões para a construção do novo modelo para a capital mineira. “Essa é uma ótima oportunidade para a troca de experiências com técnicos de Belo Horizonte. A participação ajuda a apontar os equívocos e os acertos, esse olhar de fora é muito importante para todos. Também estou levando várias técnicas apresentadas aqui para Fortaleza”, afirmou.

O consultor para Análises Econômicas Guilherme Ottoni, que contribuiu para a elaboração do relatório “Metodologia usada na avaliação específica de apartamentos para a cidade de Belo Horizonte”, ressaltou os avanços nas discussões. “Fico muito satisfeito com a oportunidade de voltar em uma etapa bem avançada do projeto. Acompanhei as dificuldades que foram aparecendo conforme ele foi sendo criado e conseguir chegar nesse ponto de desenvolvimento que ele chegou hoje é um mérito muito grande para toda a equipe envolvida”, avaliou.

De acordo com o gerente de estudos sociodemográficos e econômicos da Subsecretaria de Planejamento Urbano de Belo Horizonte, Gabriel Vaz de Melo, o novo método atende os aspectos econômicos, financeiros e urbanísticos. “Estão sendo discutidos vários métodos que são utilizados em outras regiões, como na própria Prefeitura de Fortaleza e que estão bem de acordo com o que está sendo proposto no Brasil e no mundo”, salientou.

Composto por quatro encontros, o simpósio foi iniciado no dia 4 de junho e tem o objetivo de promover melhorias na metodologia de avaliação dos imóveis na capital mineira. Os próximos debates serão nos dias 18 e 25 de junho.