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Médica afere pressão de paciente idosa em atendimento domiciliar.
Foto: Karen Moreira/PBH

Serviço de Atenção Domiciliar é ampliado pela Prefeitura de Belo Horizonte

criado em - atualizado em

Reforço na assistência com a contratação de 105 profissionais de saúde. A partir de abril, a Rede SUS-BH irá ampliar o atendimento do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) com a contratação, pela Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, de médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Com a ampliação, as equipes que hoje atendem cerca de dez mil pacientes anualmente, passarão a atender mais de 15 mil pacientes por ano.
 

Por meio do Serviço, recebem assistência em saúde no domicílio pacientes que demandam cuidados de complexidade intermediária, ou seja, que não necessitam de internação hospitalar, mas que precisam de cuidados especiais. O atendimento é realizado pelas Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar (EMAD) e pela Equipe Multidisciplinar de Atenção de Apoio (EMAP). Com as contratações, as EMADs passaram de doze para 24 e a EMAP de uma equipe para oito.
 

O Serviço de Atenção Domiciliar substitui ou complementa a internação hospitalar e o atendimento ambulatorial, com foco na assistência humanizada e integrado às redes de atenção disponíveis na Rede SUS-BH. Os principais benefícios para os pacientes são a humanização do atendimento e a redução dos riscos de infecções e complicações hospitalares. Além disso, o serviço também contribui para a redução de internações hospitalares e consequentemente a demanda na Central de Internação (CINT) de Belo Horizonte.
 

As novas Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar vão atuar nos hospitais chamados de “porta de urgência”, ou seja, aqueles que contam com pronto-atendimento, e também em hospitais que atendem exclusivamente pelo SUS, como Santa Casa, Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, Hospital São Francisco e Hospital Universitário Ciências Médicas. O objetivo é identificar pacientes que estavam internados nessas instituições e que podem dar continuidade ao tratamento em casa.
 

Já as Equipes Multidisciplinares de Atenção de Apoio serão lotadas nas UPAs e no Hospital João Paulo II, de gestão da Fhemig, e apoiar as EMADs no tratamento a todos os pacientes admitidos pelo Serviço de Atenção Domiciliar.
 

As equipes fazem o tratamento, disponibilizam medicamentos, exames e curativos, embora o serviço não seja uma internação domiciliar. As equipes fazem visitas periódicas aos pacientes e também dão treinamento para seus cuidadores. Para ser atendido pelo SAD o paciente deve ser encaminhado por hospital, UPA ou Centro de Saúde, tem que preencher critérios clínicos, ser residente da capital, ter um cuidador responsável, consentir com o tratamento ou ter o consentimento de seu responsável.