21 December 2021 -
O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, explicou nesta terça-feira, dia 21, a realidade atual das Unidades de Pronto-Atendimento de Belo Horizonte. Nas últimas semanas, as UPAs vêm apresentando alta na demanda por atendimentos, principalmente de pessoas com doenças respiratórias. Todos os dias, cerca de 2 mil pessoas são atendidas nas nove UPAs de Belo Horizonte.
“A grande questão é que cerca de 70% desses atendimentos poderiam ser realizados em um dos nossos 152 centros de saúde, pois são casos leves. A UPA é uma unidade semi-hospitalar. Ela tem todas as condições de funcionar como um pequeno hospital”, explicou o secretário Jackson.
De acordo com ele, pessoas com síndrome respiratória leve, como uma coriza ou tosse, podem procurar um centro de saúde, que são unidades altamente capacitadas para lidar com esse tipo de caso.
No final de semana, o sistema de atendimento das UPAs ainda apresentou instabilidade, o que gerou mais tempo de espera por parte dos pacientes. O problema já foi solucionado e o programa funciona normalmente.
Outro ponto destacado pelo secretário Jackson Machado foi a falta de médicos nas unidades. No momento, não há nenhum profissional cadastrado no Banco de Currículo da Secretaria. Atualmente, das 536 vagas em aberto na pasta, 158 são para a rede de urgência, que engloba as UPAs. “A nossa expectativa é que com o concurso sendo homologado em janeiro, os profissionais médicos sejam empossados com prioridade em fevereiro”, afirmou.