24 June 2019 -
A Sala Mineira do Empreendedor está completando um ano de funcionamento com 108.901 atendimentos realizados. O projeto, desenvolvido pela Prefeitura em parceria com o Sebrae Minas, a Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) e a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio), oferece todas as orientações que os empreendedores necessitam para abrir, formalizar ou ampliar seu próprio negócio, contribuindo para o desenvolvimento econômico e geração de renda na capital mineira.
Com média mensal de mais de nove mil atendimentos por mês, a Sala Mineira do Empreendedor funciona no BH Resolve (rua Caetés, 342, Centro), de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Em um mesmo lugar, o empreendedor consegue todas as informações necessárias para abrir ou organizar suas empresas, incluindo capacitações e orientações gratuitas sobre gestão financeira, planejamento de empresa, capital de giro, otimização de vendas, fidelização de clientes, licenciamento ambiental e sanitário e nota fiscal, entre outros.
Em um ano, foram 29.527 orientações para interessados em atuar como Microempreendedor Individual (MEI). De acordo com a gerente da Sala Mineira, Anne Menezes, o resultado é surpreendente. “Quando ela foi criada, em maio do ano passado, não sabíamos que teríamos essa demanda. Era um projeto que precisava ser implantado. Oferecemos desde a orientação de como abrir um Microempreendimento Individual passando pela impressão de Documento de Arrecadação do Simples (DAS) e de como tramitam os licenciamentos necessários de forma gratuita. Além disso, em conjunto com os parceiros Sebrae, Jucemg e Fecomércio, oferecemos também qualificação e capacitação”, explica.
Força do empreendedorismo
Há quatro meses a doméstica Adriana da Silva perdeu um emprego de carteira assinada de mais quatro anos. Como não está conseguindo recolocação, resolveu empreender vendendo roupas e sapatos e procurou a Sala Mineira do Empreendedor no BH Resolve, no Centro da capital, determinada a formalizar o seu negócio. Sem esperar muito na fila, ela prestava atenção nas orientações e informações dadas pela atendente Rívia Angélica Barros.
Com a maioria dos documentos em mãos, Adriana disse que escolheu o Microempreendimento Individual para formalizar seu pequeno negócio porque é mais simples e não exige investimentos. Ansiosa para cumprir todas as exigências estabelecidas pela legislação ela disse que optou pela formalização também por causa dos benefícios: baixo custo de impostos e pela possibilidade de poder, futuramente, ter uma aposentadoria.
Como Adriana da Silva, muita gente tem o sonho de abrir o próprio negócio. De acordo com especialistas, os empreendedores são a força vital de qualquer economia e, em tempos de crise ou retomada de crescimento, têm o papel imprescindível de contribuir com a geração de empregos e renda.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Claudio Beato, assinala que somente a capital mineira possui de 169.134 mil empresas optantes pelo MEI, o que representa mais de 51% das empresas ativas de Belo Horizonte. Em Minas são 972.814 pequenos negócios, a maior parte de comércio e serviços. No Brasil os microempreendedores chegam a 8.489.302.