21 December 2018 -
Os resultados da auditoria e verificação independente das contas das empresas de transporte de passageiros por ônibus de Belo Horizonte foram apresentados na sexta-feira, dia 21/12, na sede da Prefeitura, pela empresa Maciel Consultores. O trabalho foi desenvolvido por oito meses e envolveu a análise de mais de 104 mil documentos. A auditoria fez a verificação contábil das quatro concessionárias do serviço de transporte público de Belo Horizonte.
O prefeito Alexandre Kalil destacou a importância da conclusão da auditoria, salientando que os dados estão disponíveis. “Chegamos ao fim de um trabalho importante e árduo. Contratamos uma empresa séria. Eu esperava abrir uma caixa-preta, mas nós praticamente abrimos 400 caixas da BHTrans. Confesso que estou muito assustado com os números que foram apresentados. O mais importante é que o resultado da auditoria está disponibilizado, em detalhes – com todos os 104 mil documentos entregues aos auditores – para qualquer cidadão, no portal da Prefeitura de Belo Horizonte. A caixa-preta está aberta. Mostramos para o povo o que ele queria saber. Todo mundo vai poder pegar os números e os documentos, fazer as contas e contestar. Porque agora a auditoria é pública”, afirmou.
Os cálculos da auditoria demonstraram que o valor da tarifa deveria ser de R$ 6,35, utilizando os parâmetros do contrato vigente. A auditoria também usou a fórmula da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) sugerida pela comissão de vereadores que acompanhou o trabalho dos auditores. Nesse levantamento, o valor da tarifa seria de no mínimo de R$ 5,05 e no máximo R$ 5,60. “Para que a população não tome um susto, nós não vamos tarifar nem o preço da ANTP e nem o preço apurado pela auditoria. São preços inviáveis”, garantiu o prefeito Alexandre Kalil.
O prefeito Alexandre Kalil destacou a importância da conclusão da auditoria, salientando que os dados estão disponíveis. “Chegamos ao fim de um trabalho importante e árduo. Contratamos uma empresa séria. Eu esperava abrir uma caixa-preta, mas nós praticamente abrimos 400 caixas da BHTrans. Confesso que estou muito assustado com os números que foram apresentados. O mais importante é que o resultado da auditoria está disponibilizado, em detalhes – com todos os 104 mil documentos entregues aos auditores – para qualquer cidadão, no portal da Prefeitura de Belo Horizonte. A caixa-preta está aberta. Mostramos para o povo o que ele queria saber. Todo mundo vai poder pegar os números e os documentos, fazer as contas e contestar. Porque agora a auditoria é pública”, afirmou.
Os cálculos da auditoria demonstraram que o valor da tarifa deveria ser de R$ 6,35, utilizando os parâmetros do contrato vigente. A auditoria também usou a fórmula da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) sugerida pela comissão de vereadores que acompanhou o trabalho dos auditores. Nesse levantamento, o valor da tarifa seria de no mínimo de R$ 5,05 e no máximo R$ 5,60. “Para que a população não tome um susto, nós não vamos tarifar nem o preço da ANTP e nem o preço apurado pela auditoria. São preços inviáveis”, garantiu o prefeito Alexandre Kalil.
No início da tarde, o prefeito e o presidente da BHTrans, Celio Bouzada, se reuniram com a diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). A Prefeitura apresentou a proposta de uma tarifa fixada em R$ 4,50, condicionada ao comprometimento das empresas de contratar mais 500 cobradores para o transporte coletivo e adquirir, ainda este ano, 300 novos ônibus com ar-condicionado e suspensão a ar. O sindicato das empresas recusou a proposta apresentada pela Prefeitura.
Dados da auditoria - Documentos analisados
Entre os mais de 104 mil documentos analisados estão:
• Contratos de concessão
• Balancetes
• Extratos Bancários
• Notas fiscais de bens patrimoniais
• Repasse de adiantamentos
• Relatórios de comercialização
• Notas fiscais de compra de pneus
• Recapagem combustíveis e frotas
• Laudos de garagem
• Acordos coletivos
• IPVAs
• Contratos de seguros
• Contratos de concessão
• Balancetes
• Extratos Bancários
• Notas fiscais de bens patrimoniais
• Repasse de adiantamentos
• Relatórios de comercialização
• Notas fiscais de compra de pneus
• Recapagem combustíveis e frotas
• Laudos de garagem
• Acordos coletivos
• IPVAs
• Contratos de seguros
Etapas do trabalho da auditoria
Etapa 1: Planejamento das atividades
Etapa 2: Auditoria independente contábil dos quatro consórcios e Transfácil
Produção de um relatório de verificação independente sobre as receitas, custos e investimentos referentes ao período de 2013 a 2016 e relatório de diagnóstico contábil referente ao mesmo período com as recomendações de melhoria.
Etapa 3: Apuração do Demonstrativo de Resultado (DRE) e do Fator X
Produção de um relatório para apurar as Demonstrações de Resultado do Exercício (DRE) do quadriênio de 2013 a 2016 nas concessionárias. O objetivo é ter um único demonstrativo, a ser utilizado no cálculo do Fator X. A partir do Fator X é possível determinar os ganhos de produtividade obtidos, pelas concessionárias e pelo sistema, por meio da racionalização dos custos operacionais, eficiência gerencial, aumento das receitas alternativas, entre outros.
Etapa 4: Fluxo de Caixa e avaliação da Taxa Interna de Retorno.
Construção do fluxo de caixa das concessões, mês a mês, para o período de 20 anos de vigência dos contratos. Obtenção da TIR, Taxa Interna de Retorno, de cada empresa e também do conjunto de todo o sistema de transporte público coletivo por ônibus de Belo Horizonte. O objetivo foi apurar o impacto de todas variantes na composição da tarifa.
Etapa 5: Padronização do Plano de Contas
Proposta de uniformizar o plano de contas entre as concessionárias e consorciadas com intuito de facilitar a troca de informações.
Etapa 6: Auditoria e Avaliação dos atuais controles das concessões realizados pela BHTrans e Prefeitura
Análise dos processos e procedimentos utilizados pela BHTrans e Prefeitura para as verificações e controle das concessões e atendimento às necessidades das obrigações contratuais, apontando possíveis deficiências e as respectivas melhorias de procedimentos.
Confira os resultados da auditoria no neste link.
Etapa 2: Auditoria independente contábil dos quatro consórcios e Transfácil
Produção de um relatório de verificação independente sobre as receitas, custos e investimentos referentes ao período de 2013 a 2016 e relatório de diagnóstico contábil referente ao mesmo período com as recomendações de melhoria.
Etapa 3: Apuração do Demonstrativo de Resultado (DRE) e do Fator X
Produção de um relatório para apurar as Demonstrações de Resultado do Exercício (DRE) do quadriênio de 2013 a 2016 nas concessionárias. O objetivo é ter um único demonstrativo, a ser utilizado no cálculo do Fator X. A partir do Fator X é possível determinar os ganhos de produtividade obtidos, pelas concessionárias e pelo sistema, por meio da racionalização dos custos operacionais, eficiência gerencial, aumento das receitas alternativas, entre outros.
Etapa 4: Fluxo de Caixa e avaliação da Taxa Interna de Retorno.
Construção do fluxo de caixa das concessões, mês a mês, para o período de 20 anos de vigência dos contratos. Obtenção da TIR, Taxa Interna de Retorno, de cada empresa e também do conjunto de todo o sistema de transporte público coletivo por ônibus de Belo Horizonte. O objetivo foi apurar o impacto de todas variantes na composição da tarifa.
Etapa 5: Padronização do Plano de Contas
Proposta de uniformizar o plano de contas entre as concessionárias e consorciadas com intuito de facilitar a troca de informações.
Etapa 6: Auditoria e Avaliação dos atuais controles das concessões realizados pela BHTrans e Prefeitura
Análise dos processos e procedimentos utilizados pela BHTrans e Prefeitura para as verificações e controle das concessões e atendimento às necessidades das obrigações contratuais, apontando possíveis deficiências e as respectivas melhorias de procedimentos.
Confira os resultados da auditoria no neste link.