Pular para o conteúdo principal

Rede de Identidades Culturais tem atrações das culturas Negra e Indígena
Foto: Ricardo Laf

Rede de Identidades Culturais tem atrações das culturas Negra e Indígena

criado em - atualizado em

A programação cultural e formativa “Rede de Identidades Culturais”, organizada pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Fundação Municipal de Cultura, contará com mais de 40 atrações em abril. O objetivo é celebrar os 20 anos da Lei 10.639/03, e os 15 anos em que foi alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena na Educação Básica. Essa é mais uma oportunidade de promoção da igualdade racial e o fortalecimento dos diálogos e difusão da Cultura de Matrizes Africanas e Indígenas na cidade, por meio de atividades em equipamentos culturais descentralizados, nas nove regionais administrativas da Prefeitura de Belo Horizonte.  A programação contempla oficinas, seminário, apresentações artísticas, saraus e exposições, entre outras. Toda a programação é gratuita e pode ser consultada no Portal Belo Horizonte.

 

A iniciativa envolve atividades variadas com shows, encontros educativos, oficinas e outras atividades formativas, todas com base na diversidade cultural, cidadania, equidade, democracia e diálogo intersetorial. Entre os equipamentos que recebem atividades neste mês estão: Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural (NUFAC), Teatro Marília, Museu Histórico Abílio Barreto, Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado; e os Centros Culturais Bairro das Indústrias, Lindeia Regina, Urucuia, Vila Santa Rita, Vila Fátima, Vila Marçola, Alto Vera Cruz, Usina de Cultura, Jardim Guanabara, São Bernardo, Zilah Spósito, Salgado Filho, Pampulha e Venda Nova.

 

No mês em que é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, 19 de abril, a temática será pauta de atividades da Rede de Identidades Culturais. Entre os destaques da programação, o Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (CRCP) prepara uma edição especial do projeto Conversas ao Pé do Fogão, realizado há mais de 20 anos pelo CRCP. O projeto reconhece a importância da comunidade presente na trajetória do Centro de Referência Lagoa do Nado e valoriza seus modos de vida cotidianos. Nele, são promovidos bate-papos ao redor do fogão a lenha, onde participantes revivem o passado, trocam experiências, contam “causos” e apreciam um café coado na hora. No dia 12 de abril, das 14h às 17h,  o "Conversa ao Pé do Fogão - Laboratório Imagens e Memórias das Áfricas e dos Povos Originários" será feito em parceria com a área de Artes Visuais da Escola Livre de Artes Arena da Cultura, trazendo a convidada Maria Flor Guerreira que irá abordar as relações entre as memórias de povos originários e o nosso cotidiano.

 

Já no dia 25 de abril, terça-feira, às 19h, será realizado no CRCP o “Sarau da Resistência - Transcurso poético indígena Carajá”, em alusão ao Dia dos Povos e Culturas Indígenas, com a participação do líder indígena Eni Carajá. Descendente da Comunidade Indígena Carajá, ele é poeta, escritor, compositor e liderança indígena de grande atuação no controle e participação das políticas públicas de saúde e direitos humanos do povo indígena. A atividade é realiza pela Prefeitura em parceria com a Associação Cultural e Artística Ouro Negro.

 

Rede de Identidades Culturais - Em 2023, completam 20 anos da Lei 10.639/03, e 15 anos em que foi alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena na Educação Básica. Para celebrar esse marco, a Prefeitura de Belo Horizonte realiza ao longo do ano uma programação cultural e formativa chamada de “Rede de Identidades Culturais”, organizada pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Fundação Municipal de Cultura.

 

A Programação Rede de Identidades Culturais é uma ação desenvolvida pela Diretoria de Desenvolvimento e Articulação Institucional, a partir das diretrizes do Programa CULTAA - Cultura e Articulação de Aprendizagens, que integra as políticas públicas da Secretaria Municipal de Cultura. Ela tem como foco as diversas aprendizagens fomentadas a partir das práticas e capacidades culturais e como elas se relacionam com outros direitos sociais, e é fundamental na promoção da igualdade racial e no fortalecimento dos diálogos com as Culturas de Matrizes Africanas e Indígenas.