30 July 2025 -
A capital mineira segue em ascensão como um dos principais destinos urbanos do Brasil. A edição de julho do Radar Turístico de Belo Horizonte, publicação bimestral do Observatório do Turismo (OTBH), traz os dados consolidados de maio de 2025, confirmando o bom momento do setor na cidade. A taxa de ocupação hoteleira ficou em 63,2%, mantendo-se estável em relação ao ano anterior, mas com aumento de 13% no valor da diária média, que chegou a R$ 407,21.
O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, registrou movimentação superior a 1,1 milhão de passageiros, crescimento de 12% em relação a maio de 2024. Já a rodoviária da capital teve fluxo de 552 mil pessoas. No mesmo período, o saldo de empregos gerados pelo turismo foi de 507 postos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e a arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) somou R$ 16,1 milhões, alta de 6,4%.
"Os dados só confirmam o que a gente já sente nas ruas: BH está vivendo um momento vibrante. A cultura pulsa, a gastronomia encanta e o turismo cresce com propósito. Isso não acontece por acaso. É resultado de uma cidade que valoriza sua gente, seus talentos e suas memórias. Seguimos apostando em estratégias que colocam as pessoas no centro da experiência, promovendo vivências autênticas e cheias de identidade", afirma Bárbara Menucci, presidente da Belotur.
O Observatório do Turismo de Belo Horizonte é gerido pela Belotur e tem a função de monitorar as práticas do turismo na cidade por meio do levantamento de indicadores, estatísticas, pesquisas e dados complementares. O objetivo é subsidiar a gestão pública e o planejamento estratégico do setor, com base em informações confiáveis e atualizadas.
Com forte apelo cultural e gastronômico, BH aposta em estratégias que valorizam seus ativos locais e consolidam sua vocação para o turismo de eventos, cultura e entretenimento. Festas como o Carnaval e o Arraial de Belô geram impactos expressivos, aliados a práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança.
Pesquisa de Hábitos Gastronômicos
Além dos indicadores turísticos, a publicação apresenta os principais resultados da Pesquisa de Hábitos Gastronômicos de Belo Horizonte. O levantamento revela que o gasto médio mensal dos moradores em bares e restaurantes é de R$ 600, e que, em média, eles comem fora de casa a cada três dias. Para 95% dos entrevistados, a gastronomia da cidade atendeu ou superou suas expectativas, com nota de recomendação de 9,3. O prato que melhor representa a culinária local, segundo os dados, é o tradicional feijão tropeiro.
A nota média atribuída à variedade e excelência da comida de BH foi de 8,5. Para os turistas, a experiência é ainda mais marcante: 95% disseram que suas expectativas foram atendidas ou superadas, e 63% afirmaram considerar a gastronomia um fator muito relevante na decisão de visitar a cidade.
A gastronomia é um dos principais motores do desenvolvimento cultural, turístico e econômico de Belo Horizonte, protagonismo que rendeu à capital o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. Parte fundamental da identidade de BH e de Minas Gerais, a culinária local também se destaca como força da economia criativa. Foram entrevistadas 705 pessoas nos principais corredores gastronômicos das nove regionais da cidade.
Mais do que um atrativo, a gastronomia de Belo Horizonte é parte integrante de sua cultura urbana e hospitalidade, gerando experiências sensoriais, afetivas e econômicas. Seu fortalecimento como política pública integrada contribui diretamente para o posicionamento da cidade como destino turístico criativo e vibrante. Todos os dados e análises completas estão disponíveis na página do Observatório do Turismo de Belo Horizonte, que apresenta painéis interativos e pesquisas de perfil e satisfação dos públicos dos principais eventos da cidade.