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Arte feita pela Prefeitura
Foto: Arte/PBH

Projeto Expedições do Patrimônio apresenta a história do Prado e Calafate

criado em - atualizado em

A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura promovem na terça-feira, dia 29 de março, de 14h às 16h30, a 8ª edição do projeto “Expedições do Patrimônio”. Com a temática “Conjunto Urbano bairros Prado e Calafate: Patrimônio Cultural além dos limites da Contorno”, o encontro acontece no formato virtual. A atividade é destinada a estudantes de graduação, professores de todos os níveis da educação básica das redes pública e privada, diretores escolares, gestores educacionais e de centros culturais, mediadores de aprendizagem em museus e centros culturais e estudiosos, além de pessoas interessadas nos debates sobre o patrimônio. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no portal da Prefeitura. As vagas são limitadas.  

Marcos históricos, referências culturais e simbólicas da região, como, por exemplo, a Orquestra Carlos Gomes, a construção da primeira vila operária da capital, o primeiro hipódromo e episódios como o primeiro voo de uma aeronave em Belo Horizonte serão apresentados no encontro. Nesse contexto será ressaltada a importância da rua Platina como centro da vida social, polo de referência histórica, cultural e de prestação de serviços daquela região desde a implantação das linhas de bondes, em 1913. 

Também serão mencionados  os extintos cinemas São José e Eldorado, o atual comércio ativo e diversificado com lojas de vestuário e calçados, supermercados, bancos, farmácias, padarias, papelarias, correios, restaurantes, entre outros. Será apresentado o Conjunto Urbano Protegido e os estilos arquitetônicos eclético e art-déco marcante nas edificações. Por fim, haverá a apresentação da manutenção das características de afetividade e preservação das relações de vizinhança em uma parte do conjunto associada ao adensamento populacional e a verticalização em outra. 

O encontro será conduzido por Marco Antônio Silva, historiador e doutor em Educação, coordenador do setor educativo da Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público, e Arminda Aparecida de Oliveira, professora e mestre em Educação, da Diretoria de Desenvolvimento e Articulação Institucional da Secretaria Municipal de Cultura. Esta edição terá como convidada Larissa Camilo e Silva, da Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público da Fundação Municipal de Cultura, arquiteta e urbanista, restauradora de bens imóveis, e doutora em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável. 

O projeto 

Desenvolvido desde 2019, o “Expedições do Patrimônio” é uma ação educativa da Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público da FMC. A proposta é permitir que, a cada edição, os participantes possam aprofundar o conhecimento e vivência dos bens materiais e imateriais do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. 

Em sua primeira edição, o projeto proporcionou um encontro formativo sobre o Ofício dos Lambe-lambes, primeiro bem a receber o título de Patrimônio Cultural Imaterial de Belo Horizonte. Na segunda edição, o encontro mostrou a importância histórica, simbólica, afetiva e arquitetônica da Praça da Estação para Belo Horizonte e Minas Gerais. A região da Pampulha foi o tema da terceira edição que abordou a história de ocupação desta região, o Conjunto Moderno e as Festas de Iemanjá que acontecem no entorno da Lagoa. 

A quarta edição abordou o bairro Santa Tereza, marcado por uma particularidade nos modos de vida e relações de sociabilidade resistentes às relações impessoais e influenciadas pela lógica de mercado nas grandes metrópoles. A quinta edição do encontro debateu a história, tradição e diversidade do bairro Lagoinha, região marcada pela vida boêmia, o samba, o carnaval e a religiosidade. Na sexta edição, o tema em pauta  foi a história de formação e ocupação da região central de Belo Horizonte. E no mais recente encontro, em dezembro de 2021, foi abordado o Patrimônio Cultural afro-brasileiro na história de Belo Horizonte.