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Projeto “Conduzindo Pessoas” celebra conquistas e acolhimento
Divulgação/PBH

Projeto “Conduzindo Pessoas” celebra conquistas e acolhimento

criado em - atualizado em

O projeto “Conduzindo Pessoas”, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com a OSC Kilamba, desde agosto de 2024 atendeu, em média, 80 mulheres em situação de vulnerabilidade, em sua maioria com histórico de vivência nas ruas e vítimas de diferentes formas de violência de gênero, além do uso de álcool e outras drogas. Por meio de ações de acolhimento e capacitação, a iniciativa ofereceu oficinas de customização de roupas, artesanato e cultivo de plantas, totalizando mais de 300 atendimentos.

A ação é fruto do trabalho integrado da Diretoria de Prevenção Social à Criminalidade, da Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP), com a OSC Kilamba, e celebra conquistas importantes: onze mulheres não estão mais em situação de vida nas ruas, quatro foram encaminhadas para casas de acolhimento, e seis tiveram encaminhamentos para empregos e passaram a contar com renda própria.

A diretora de Prevenção Social à Criminalidade, Márcia Alves, destaca a importância do projeto. “O Projeto Conduzindo Pessoas abre espaço para atendimento em um lugar central, a rua Sapucaí, para atendimento às mulheres que vivem na região. Além disso, produz um espaço urbano seguro e protegido para essas mulheres terem apoio, acolhida e serem incluídas na rede de proteção social”, explica.

Ações de prevenção social

O projeto “Conduzindo Pessoas” integra um conjunto de iniciativas promovidas pela Diretoria de Prevenção Social à Criminalidade da SMSP, que tem como missão articular políticas públicas voltadas à redução dos índices de violência em territórios com alta vulnerabilidade social. Dentro desse escopo, destacam-se, em 2024, números muito importantes. Foram realizados 2.315 atendimentos no Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), destinados exclusivamente a mulheres em situação de rua — entre elas, muitas são vítimas de violências de gênero, como violência sexual, urbana e, em alguns casos, violência doméstica, sendo este último um dos fatores que contribuíram para sua permanência nas ruas.

Além disso, o projeto “Para Elas” atendeu mais de 100 mulheres em situação de violência de gênero, oferecendo espaços de expressão e geração de renda por meio de oficinas de corte e costura, pintura em tecido e design de bijuterias. Já na Lagoinha, o projeto “Elas Cultivam a Lagoinha” envolveu 334 mulheres em situação de rua com ações de plantio de hortas urbanas, agroecologia e economia solidária, promovendo não apenas capacitação, mas também a sensação de pertencimento e dignidade.