Promovido pela Prefeitura, em parceria com a iniciativa privada, o programa Estamos Juntos promove um conjunto de ações de inclusão produtiva para a população em situação de rua, residente em abrigos públicos municipais, ou pessoas com trajetória de vida nas ruas em Belo Horizonte. Criado em 2019, ele responde à lei nº 11.149, de 8 de janeiro de 2019, e foi regulamentada pelo decreto 17.136, de 11 de julho de 2019.

A partir do próximo ano, portanto, o programa será ampliado e requalificado. Após a triagem nos abrigos, os participantes passarão por uma formação socioemocional e receberão uma bolsa-auxílio por até 180 dias. Neste período, eles participarão de oficinas de qualificação profissional, serão inseridos em um banco de talentos e terão um período de estágio em equipamentos da Prefeitura, para posteriormente serem contratados pelas empresas parceiras. Após a contratação, seguirão sendo acompanhados pela equipe de assistência social por um período de 6 meses e também serão inseridos em programas de moradia para deixarem definitivamente os abrigos, abrindo espaço para nossos usuários.

Com um investimento em torno de R$3 milhões apenas em 2023, o programa prevê mais de 800 atendimentos e reinserções profissionais ao longo do próximo ano. A projeção é que nos próximos 5 anos cerca de 5 mil pessoas saiam das ruas por meio de novas oportunidades de trabalho e geração de renda.

Em seus três primeiros anos de ação, o programa promoveu a autonomia econômica de centenas de pessoas, por meio de oportunidades de qualificação socioprofissional e da inserção delas no mercado de trabalho, além do incentivo ao empreendedorismo e à economia popular solidária. Estimuladas pela Prefeitura, empresas privadas ofereceram vagas de emprego ou de qualificação profissional e, em um esforço conjunto das Secretarias de Desenvolvimento Econômico e Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, as pessoas foram encaminhadas para entrevistas e contratações.

"O Estamos Juntos é a porta de acesso para muitas pessoas retomarem sua dignidade e sua autonomia econômica por meio do trabalho. Entretanto, no decorrer do tempo notamos a necessidade de aprimorar a participação da prefeitura no programa”, explica Adriano Faria, Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico.