A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou a 6ª edição da Campanha Cerol Mata, com o objetivo de salvar vidas, ao evitar acidentes provocados pelo uso de linhas cortantes em papagaios. Estão previstas ao longo desta semana palestras educativas em escolas da rede municipal e blitze preventivas em áreas de grande circulação de veículos. Equipes do Grupamento de Trânsito também farão abordagens a ciclistas e motociclistas para distribuir materiais educativos e antenas de proteção. De junho a agosto as ações são intensificadas considerando o período de férias escolares e ventos intensos na cidade.

A legislação proíbe o uso de linhas cortantes, ficando o responsável sujeito ao pagamento de multas que variam entre R$ 100 e R$ 1,5 mil. Nos casos em que o cerol ou a linha chilena causarem ferimentos ou morte, o infrator poderá ser punido criminalmente. De acordo com os dados da Inspetoria de Estatísticas da Guarda Municipal, em 2018 foram registrados 161 casos de apreensões, incluindo carretéis e rolos.

No ano seguinte, em 2019, houve uma redução considerável, com apenas 22 ocorrências registradas. No entanto, em 2020 o número voltou a crescer, atingindo 230 apreensões. O ano de 2021 registrou um crescimento alarmante, resultando em 1.992 apreensões realizadas pela Guarda Municipal. Em 2022, esse número aumentou novamente, alcançando 2.788 apreensões. Apenas nos primeiros seis meses de 2023, já foram apreendidos 334 pacotes contendo linhas cortantes.

A Guarda Civil Municipal atua em parceria com a Polícia Civil de Minas Gerais e a Subsecretaria de Fiscalização para identificar e fechar estabelecimentos que comercializam linhas cortantes. Além disso, os órgãos trabalham no monitoramento de redes sociais e perfis que divulgam linhas cortantes na internet e em redes sociais. Caso algum cidadão identifique a venda de linha chilena, é possível fazer a denúncia pelos telefones 153 (Guarda Civil Municipal) e 190 (Polícia Militar), bem como pelo Disque-Denúncia 181.