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Prefeitura e comunidade implantam horta comunitária no Barreiro
Foto: Urbel/ Divulgação

Prefeitura e comunidade implantam horta comunitária no Barreiro

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Tomate, batata doce, couve, alface, além de árvores frutíferas e ornamentais agora brotam onde antes ficava uma área de inundação às margens do Córrego Camarões, no bairro Conjunto Túnel de Ibirité, no Barreiro. As famílias que viviam no local foram reassentadas e a região recebeu um conjunto de intervenções de prevenção de enchentes, executadas pela Sudecap.

O projeto da horta, que recebeu o nome de Mina D’Água, faz parte do trabalho realizado com a comunidade pela equipe técnica social da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) que atua no PAC Camarões em função das obras das Bacias Túnel Ibirité/ Camarões. O trabalho com as hortaliças, que começou em março deste ano, conta com a doação de várias mudas pela Fundação Zoobotânica e ampla participação dos moradores da região.

Atualmente, 12 voluntários trabalham no projeto, a maioria deles não tinha contato com o plantio antes da horta, antes de fazer parte da iniciativa. Para nivelar os conhecimentos, a Urbel ofereceu várias capacitações na área ambiental. Além disso, a turma conta com o acompanhamento semanal da bióloga da Urbel, Rosa Maria Veríssimo, que acabou ganhando um canteiro de rosas com seu nome no local em homenagem ao trabalho que vem desenvolvendo na área. 

E todo esse esforço do coletivo já vem gerando reconhecimento. Maria da Glória Carregal, voluntária da horta, conta que várias pessoas que passam elogiam e até contribuem com a doação de mudas. E apesar do solo ser pobre em nutrientes, eles vêm encontrando soluções caseiras para driblar os problemas e nutrir as plantas. Uma delas é o sistema de irrigação caseiro com garrafas pets.

Segundo Fátima dos Santos, voluntária e moradora da região há 17 anos, o cultivo ainda é pequeno, mas vai aumentar à medida que mais voluntários aderirem. Quando isso acontecer, o grupo pensa em comercializar os alimentos a baixo custo para a comunidade e até em fazer doações. Fátima conta que é um trabalho de formiguinha, mas o sentimento é de que “vale a pena”. Segundo ela, a horta é uma oportunidade de valorização do lugar, além de contribuir para a saúde alimentar da comunidade, oferecendo a oportunidade de acesso a alimentos naturais, limpos e bem tratados.