3 Fevereiro 2021 -
A partir desta quinta-feira, dia 4, dois dos mais importantes museus públicos de Belo Horizonte serão reabertos à população: o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) terá visitação de quarta-feira a domingo, das 11h às 18h, e o Museu da Moda de Belo Horizonte (MUMO) receberá os visitantes de quarta-feira a sábado, das 11h às 18h. Os espaços funcionarão atendendo a todos os protocolos de prevenção ao contágio pela Covid-19 determinados pela Prefeitura, incluindo o agendamento prévio, com a retirada de ingressos, gratuitamente, pelo portal da Prefeitura.
Entre as medidas necessárias de prevenção ao contágio pela Covid-19 adotadas estão a capacidade máxima de uma pessoa a cada cinco metros quadrados nos espaços visitáveis e de circulação; o controle do fluxo de visitação, de forma a evitar aglomerações; a disponibilização de dispensadores com álcool 70% no acesso aos espaços expositivos; o aumento de intervalo entre visitas para higienização dos ambientes; além da restrição de acesso às obras de arte ou itens de exposição manipuláveis e proibição de uso de telas sensíveis ao toque nas exposições.
“A reabertura dos museus está sendo realizada com todo o cuidado necessário neste momento, permitindo que a população usufrua em segurança desses espaços culturais da nossa cidade”, destaca a secretária Municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, que reforça as programações praticamente inéditas disponíveis nos espaços.
“Apresentamos novas exposições que foram recentemente inauguradas e abordam as mais diferentes temáticas, seja por uma imersão fotográfica pela história da moda no Brasil, como a mostra fotográfica Arquivo Urbano, no Mumo, até o contato com o rico acervo de obras gráficas do Museu de Arte da Pampulha, que pode ser conferido no Museu Histórico Abílio Barreto, na mostra Gráficografia”, explica.
Em exibição
- Museu Histórico Abílio Barreto: No MHAB, seguem em exibição duas exposições, uma no Casarão e outra na Galeria do museu. A mostra “Complexa Cidade” é composta por dois circuitos: Habitar a Rua e Habitar a Casa. Por meio de objetos, vestígios arqueológicos, mapas, fotografias, pinturas e representações literárias, a exposição propõe ao visitante uma reflexão acerca da complexidade da cidade e das múltiplas maneiras de ocupá-la, abordando temas recorrentes à lógica da vida urbana, tais como personagens, rua, ocupações do espaço, mobilidade, trabalho, ócio, centralidades, ritos e poética urbana, entre outros.
Já na exposição “Gráficografia”, o MHAB destaca o acervo do Museu de Arte da Pampulha (MAP) e sua missão de fomentar a produção artística contemporânea. A mostra, que integra a programação do projeto Pampulha Território Museus, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, em conjunto com o Instituto Periférico, apresenta uma seleção de obras gráficas do MAP, ao lado de importantes itens do Museu Histórico Abílio Barreto e de produções de artistas convidados. Em seu conjunto, a exposição irradia grafismos compostos com recursos das artes visuais e do design, e propõe uma reflexão acerca das linguagens e manifestações gráficas contemporâneas e suas influências no tecido urbano e social de Belo Horizonte.
- Museu da Moda de Belo Horizonte: O MUMO traz a exposição “Arquivo Urbano: 100 anos de fotografia e moda no Brasil”, com o registro das mudanças no modo de vestir dos brasileiros, traçando um panorama dos seus hábitos e costumes nos últimos 100 anos. Foram resgatadas fotografias oriundas de álbuns de família, instituições, museus e acervos particulares. Além de fotógrafos anônimos, que registraram o dia a dia de suas famílias, a mostra inclui também imagens de profissionais consagrados.
Outra exposição em cartaz no MUMO é “Alceu Penna – Inventando a Moda do Brasil”. A mostra coloca sob os holofotes o trabalho de criação do mineiro Alceu Penna por meio de recorte da sua carreira de sucesso. Nascido em Curvelo-MG, Alceu é figura emblemática do cenário brasileiro. Transitou pelas áreas do design gráfico, jornalismo, ilustração, figurino, estilismo, publicidade, cenografia e, entre outras atuações, pode ser considerado o precursor do jornalismo de moda no Brasil. Ficou famoso pela criação das Garotas, seção que publicava, semanalmente, de 1938 a 1964, na revista O Cruzeiro, que revolucionou a moda e o comportamento no país durante esse período.
Serviço
Reabertura à visitação dos museus públicos municipais
A partir de 4 de fevereiro
Agendamento para visitas.
Entrada gratuita
MHAB: quarta a domingo, das 11h às 18h
MUMO: quarta a sábado, das 11 às 18h