13 Maio 2021 -
As secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico (SMDE), de Saúde (SMSA) e de Planejamento, Orçamento e Gestão (SMPOG), em parceria com a Fundação Biominas Brasil, promoveram, no último dia 7, o evento Demoday, que marcou o encerramento do Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde. Na ocasião, as startups participantes do programa se apresentaram a uma banca de especialistas e foi feita a divulgação da startup vencedora (aquela melhor avaliada ao final de todo o programa). A Medlogic, uma plataforma para maximizar a autonomia e independência dos idosos, foi a startup vencedora.
O Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde foi lançado em janeiro deste ano com o intuito de desenvolver soluções para os desafios da saúde pública, estimulando a criação de novas oportunidades de negócios em tecnologia da saúde em Belo Horizonte e reforçando o posicionamento que se pretende alcançar como Cidade da Saúde.
Foram mais de 50 inscrições recebidas de startups de vários estados brasileiros, com projetos nas categorias de “soluções digitais”, “soluções de hard science” e “dispositivos em saúde”, dentre outras, com o objetivo de contribuir para minimizar o contágio e/ou acelerar a recuperação dos impactos causados pela pandemia de Covid-19, além de apoiar inovações para o contexto pós-pandemia em saúde pública.
As melhores soluções/startups foram escolhidas por uma comissão de avaliadores. As 12 selecionadas passaram por 8 semanas de capacitação em inovação e empreendedorismo, recebendo suporte de especialistas para criar, desenvolver e testar a viabilidade do modelo de negócio da solução que pretendem levar ao mercado. Durante esse tempo, os empreendedores também competiram entre si e tiveram valiosas mentorias com as áreas técnicas da PBH e parceiros para investigação do problema, conhecimento da estrutura, recursos e gargalos atuais do sistema, para alinhamento da sua solução.
O Demoday
Na etapa final da pré-aceleração, o Demoday, as startups apresentaram o trabalho desenvolvido e receberam a avaliação acerca da viabilidade de implementação, pontos de melhorias e possibilidades de interação com a PBH e parceiros.
A seleção das três melhores startups do programa foi feita por uma banca formada por André Reis, secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão; Cláudio Beato, secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico; Jean Mattos Duarte, secretário adjunto de Planejamento, Orçamento e Gestão; Jomara Alves, presidente do Grupo de Inovação em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde; Leonardo Roscoe, diretor de Infraestrutura da Prodabel; Eduardo Emrich, CEO da Biominas Brasil; Davi Cunha Alencar, da FIR Capital; Felipe Salvador, diretor médico da Rede Mater Dei; Paulo Braga, Head de Corporate Venture da Eurofarma; e Victor Gadelha, Head de Inovação Médica de Hospitais da DASA.
A banca avaliou as startups finalistas em diversos pontos, como o grau de inovação da solução e qual o impacto potencial para a saúde pública de Belo Horizonte.
Confira as primeiras colocadas
1º lugar
Medlogic: Desenvolve um aplicativo que auxilia, registra, acompanha e capacita profissionais no plano de cuidados das Instituições de longa permanência de idosos. A Administração Pública e a Vigilância Sanitária podem fazer o acompanhamento remoto das instituições.
2º lugar
3DLopes: Produz Videolaringoscópio de menor custo, em formato anatômico e impressão 3D, facilitando o manejo da via aérea para inserção do tubo orotraqueal garantindo ventilação e o fluxo de oxigênio necessário para os pulmões.
3º lugar:
CORONAmAb: Oferece anticorpos monoclonais de uso potencial na terapia e diagnóstico rápido da COVID-19. A tecnologia utilizada na terapia atua diretamente na neutralização viral, sendo fundamental no controle e mitigação dos casos graves da doença, contribuindo para o funcionamento adequado dos hospitais e unidades de atendimento.
Conheça também as demais startups participantes (em ordem alfabética):
Arabutã: A startup desenvolve tintas e vernizes biocidas para uso hospitalar. As tintas são de fácil aplicação e desinfetante, mantendo a superfície do ambiente hospitalar seguros contra a deposição de microrganismos.
DSBio: A startup desenvolve Bioprodutos fitoterápicos antissépticos com potencial antimicrobiano.
Fleximedical Soluções em Saúde: Fabricam unidades móveis de saúde (carretas, vans, containers e módulos) que facilitam o atendimento para exames , triagem médica, cirurgias eletivas de pequeno porte e vacinação de COVID.
Geosubs: Plataforma digital de comunicação geolocalizada, no qual emite alertas levando em consideração a localização geográfica do usuário, permitindo definir geograficamente a região a receber os avisos.
Helper Imunobiológicos: Trabalha no desenvolvimento de produtos para auxiliar no combate à pandemia de COVID-19, como Ensaio Imunoabsorvente (ELISA), Biossensores para diagnóstico e Testes rápidos de COVID-19.
INNOMA: A startup desenvolve nanoativo de Prata (ação antimicrobiana de amplo espectro). Este ativo é muito útil para desinfecção de áreas críticas como hospitais, veículos de transporte público e locais de grande acesso de pessoas.
M2D1: Solução baseada na radiação ultravioleta em comprimento reduzido. Pode ser aplicada de modo contínuo na presença de pessoas e animais sem que danos à saúde sejam provocados, garantindo eficiência de 99,99% de eliminação dos germes ainda no ar e em superfícies visíveis.
Ortoprevent: A solução é otimizar e potencializar a gestão do percurso assistencial ao paciente, utilizando-se de tecnologia e análise de dados, com o intuito de SOMAR com o método atual, sem pretensão de substituí-lo.
Safetest: TA Safetest é uma startup mineira que está ganhando o mundo com o desenvolvimento de testes rápidos de alta qualidade, com tecnologia inédita, a custos acessíveis.