1 September 2021 -
A Prefeitura de Belo Horizonte repassou nessa terça-feira, 31, a terceira parcela de R$ 6 milhões que viabiliza os estudos da vacina contra a Covid-19 chamada de SpiN-TEC – desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O Termo de Patrocínio assinado em junho deste ano estabelece que a PBH vai repassar o total de R$ 30 milhões, que garantirão os estudos de fase clínica 1 e 2 da SpiN-TEC.
Os recursos para o patrocínio são oriundos do Tesouro municipal, dentro da dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o secretário municipal de Fazenda, João Antônio Fleury, o total de R$ 30 milhões será repassado até dezembro deste ano, conforme a evolução do projeto da vacina da UFMG.
Na fase clínica 1 e 2 da SpiN-TEC, os pesquisadores da UFMG farão a testagem do imunizante, ainda neste ano, em adultos saudáveis sem exposição prévia à Covid-19.
Essa testagem é requisito para a realização da terceira fase dos estudos e a consequente aprovação da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo a UFMG, caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, o imunizante deverá chegar ao mercado ainda em 2022.
O secretário de Fazenda explica que os recursos repassados pela Prefeitura serão usados pela UFMG para custear despesas relacionadas à manutenção e experimentos com os animais, compra de reagentes (para avaliação da resposta imune, produção e formulação das vacinas), produção de lotes de teste para análise da Anvisa, supervisão dos ensaios, preparo da documentação de pedido de registro, execução dos testes pré-clínicos e duas etapas dos ensaios clínicos.
Uma equipe formada por representantes da Prefeitura, UFMG e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) ficará responsável pelo cumprimento, acompanhamento e fiscalização do Termo de Patrocínio.
A pesquisa da UFMG tem as seguintes fases:
- Produção e formulação das vacinas;
- Contratação da empresa para supervisão dos processos do estudo;
- Testes de segurança pré-clínicos;
- Aprovação na Anvisa;
- Testes clínicos fase I e II