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O prefeito Alexandre Kalil visitando sala da UFMG
Foto: Almira Hissa

PBH repassa terceira parcela de R$ 6 milhões para estudos de vacina da UFMG

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte repassou nessa terça-feira, 31, a terceira parcela de R$ 6 milhões que viabiliza os estudos da vacina contra a Covid-19 chamada de SpiN-TEC – desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O Termo de Patrocínio assinado em junho deste ano estabelece que a PBH vai repassar o total de R$ 30 milhões, que garantirão os estudos de fase clínica 1 e 2 da SpiN-TEC.

Os recursos para o patrocínio são oriundos do Tesouro municipal, dentro da dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o secretário municipal de Fazenda, João Antônio Fleury, o total de R$ 30 milhões será repassado até dezembro deste ano, conforme a evolução do projeto da vacina da UFMG.

Na fase clínica 1 e 2 da SpiN-TEC, os pesquisadores da UFMG farão a testagem do imunizante, ainda neste ano, em adultos saudáveis sem exposição prévia à Covid-19.

Essa testagem é requisito para a realização da terceira fase dos estudos e a consequente aprovação da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo a UFMG, caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, o imunizante deverá chegar ao mercado ainda em 2022.

O secretário de Fazenda explica que os recursos repassados pela Prefeitura serão usados pela UFMG para custear despesas relacionadas à manutenção e experimentos com os animais, compra de reagentes (para avaliação da resposta imune, produção e formulação das vacinas), produção de lotes de teste para análise da Anvisa,  supervisão dos ensaios, preparo da documentação de pedido de registro, execução dos testes pré-clínicos e duas etapas dos ensaios clínicos.

Uma equipe formada por representantes da Prefeitura, UFMG e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) ficará responsável pelo cumprimento, acompanhamento e fiscalização do Termo de Patrocínio.

A pesquisa da UFMG tem as seguintes fases:

  • Produção e formulação das vacinas;
  • Contratação da empresa para supervisão dos processos do estudo;
  • Testes de segurança pré-clínicos;
  • Aprovação na Anvisa;
  • Testes clínicos fase I e II