A Prefeitura de Belo Horizonte vai apresentar as boas práticas adotadas pela Defesa Civil da capital, que tornaram a cidade umas das referências no Brasil em gestão, resiliência e proteção, na Conferência internacional Urban Infrastructure Insurance Facility (UIIF). O evento ocorre até sexta-feira (17), na Costa Rica, e reúne especialistas e profissionais de todo o mundo para tratar das mais recentes inovações no campo da identificação e gerenciamento de risco de desastres.

O subsecretário de Proteção Defesa Civil de Belo Horizonte, coronel Waldir Figueiredo, vai apresentar as boas práticas desenvolvidas e utilizadas pela PBH. Segundo Waldir, tornar a capital uma cidade mais resiliente durante o período chuvoso é um dos temas discutidos semanalmente nas reuniões do Grupo Gestor de Risco de Desastres (GGRD). “O trabalho sistêmico da Prefeitura de Belo Horizonte envolve todos os órgãos da administração municipal e contribui para aumentar a resiliência das comunidades, segurança da população e melhora as ações de gestão de riscos e desastres durante as chuvas na cidade”, ressalta.

A Prefeitura de Belo Horizonte trabalha de acordo com as recomendações do Marco de Sendai, principal instrumento orientador de redução de risco de desastres, adotado por países membros da Organização das Nações Unidas (ONU).

O município de Belo Horizonte assinou em julho de 2022 uma carta de intenção e foi selecionado para participar do projeto do UIIF pelo reconhecimento da capital mineira como umas das referências no Brasil em gestão, resiliência e proteção.

Conferência

Organizado pelo ICLEI (sigla em inglês ,“Governos Locais pela Sustentabilidade”)  América do Sul em conjunto com a iniciativa Construindo Cidades Resilientes 2030 (sigla em inglês, MCR 2030), Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia (sigla em inglês, GCoM) Associação Brasileira de Municípios (ABM) e Instituto Alziras, o encontro tem como objetivo central promover um debate qualificado entre as cidades integrantes da América Latina e Caribe a fim de trocar experiências e avançar nas definições das infraestruturas para garantir segurança, além de incentivar o debate sobre adaptação à mudança do clima e o fortalecimento das capacidades técnicas municipais na gestão de risco e desastre.