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Centro de saúde recém-inaugurado no bairro Marilândia, região do Barreiro
Foto: Divulgação PBH

PBH obtém financiamento de R$ 180 milhões para intervenções em centros de saúde

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte já tem assegurados R$ 180 milhões para a implantação ou reforma de 40 Centros de Saúde – beneficiando cerca de 800 mil pessoas, ou 32% dos moradores da capital. Os recursos virão de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para a Saúde Primária BH S.A., concessionária vencedora do leilão de Parceria Público Privada (PPP) para a administração dos serviços de limpeza e conservação, manutenção predial, segurança patrimonial, engenharia clínica e gestão de utilidades das novas unidades.

 

A PPP adotada pela Prefeitura de Belo Horizonte é a primeira do país voltada para a atenção primária na saúde e deve se tornar uma referência nacional para novos projetos. O modelo prevê que as obras, os serviços não assistenciais e manutenção dos centros fiquem sob a responsabilidade da SPE Saúde Primária BH S.A. Já o atendimento aos usuários segue a cargo da administração municipal, com a prestação de 100% do serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Os novos Centros de Saúde permitirão a ampliação do programa Saúde da Família e foram pensados levando-se em consideração o atendimento ao maior número de cidadãos em situação de vulnerabilidade social. O projeto prevê que os novos centros sejam 100% acessíveis e sustentáveis, com área de aproximadamente 1.000 m².

 

As unidades serão equipadas com recepção, áreas administrativas, consultórios para as Equipes de Saúde da Família, farmácia, salas de espera, coleta e vacina, consultórios odontológicos, salas de observação, curativos e higienização, sala multiuso, copa, sala de estar, vestiários, sanitários, espaços para agentes comunitários e controle de epidemias.

 

Vinte e uma obras já foram iniciadas e quatro delas já foram entregues para a população – a última nessa segunda-feira, o Centro de Saúde Coqueiros. Estima-se, ainda, que as unidades possam participar do combate à Covid-19, sobretudo nas campanhas de vacinação. Encerrada a concessão, os ativos serão revertidos ao patrimônio público.