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Arte feita pela Prefeitura
Foto: Arte/PBH

PBH lança mais três edições da Coleção sobre o Patrimônio Cultural da cidade

criado em - atualizado em

A Secretaria Municipal da Cultura e a Fundação Municipal de Cultura lançam mais três edições da coleção “Conhecendo o Patrimônio Cultural de Belo Horizonte”. O objetivo é apresentar aos moradores, turistas, professores e estudiosos informações sobre os bens culturais protegidos da cidade, permitindo aos leitores que conheçam sua história, características e relevância para a capital mineira. As novas publicações têm como tema o Conjunto Urbano dos bairros Lagoinha, Bonfim e Carlos Prates; o Conjunto Arquitetônico da Praça Rui Barbosa, conhecida popularmente como Praça da Estação; e os espaços culturais e turísticos da Pampulha. O material pode ser acessado gratuitamente e se encontra disponível no portal da Prefeitura. 

“A ampliação desta coleção reafirma o papel da Prefeitura de Belo Horizonte de atuar na divulgação do patrimônio da cidade, auxiliando assim na preservação da história e da memória dos bens culturais”, afirma Françoise Jean de Oliveira, diretora de Patrimônio Cultural e Arquivo Público da Fundação Municipal de Cultura. 

Além da versão digital, também está disponível a versão impressa das publicações, que pode ser retirada na sede da diretoria (rua Professor Estevão Pinto, 601, Serra). Parte deste material impresso também é distribuído aos membros das comunidades que possuem bens protegidos, para que sejam usados em ações de divulgação, educativas e em eventos comemorativos. A intenção é que o material impresso atenda aos usuários com acesso restrito à internet e seja utilizado também em atividades pedagógicas. 

Novas edições 

A edição sobre o Conjunto Urbano dos bairros Lagoinha, Bonfim e Carlos Prates conta um pouco da história deste conjunto protegido pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte (CDPCM/BH) em 2016, ressaltando sua importância arquitetônica, afetiva e simbólica para a cidade. O público terá acesso à história do povoamento e da origem dos bairros pertencentes ao conjunto urbano, além da importância histórica e os usos diversificados do Mercado Municipal. Também são citadas a cultura do samba e a tradição boêmia da região, a significância cultural da rua Itapecerica e sua arquitetura, as histórias, tradições e referências culturais da Pedreira Prado Lopes e Vila Senhor dos Passos, o conjunto IAPI e sua arquitetura modernista, além dos ofícios tradicionais e a diversidade religiosa presentes na região. 

O volume que trata do Conjunto Arquitetônico da Praça Rui Barbosa (Praça da Estação) traz a importância arquitetônica, histórica, simbólica e afetiva do Conjunto urbano que motivaram o tombamento em âmbitos estadual (1988) e municipal (1998). Apresenta as diversas edificações que fazem parte do conjunto, a história e importância da ferrovia na construção e desenvolvimento da cidade, os eventos históricos, manifestações populares e artísticas que atraíram multidões desde o início do século XX, as modificações que a praça sofreu durante o processo de crescimento e desenvolvimento da cidade, além da multiplicidade de usos dados pela população à Praça. 

A Pampulha, que já possui um volume que trata especificamente da história do Conjunto Moderno, recebe agora um mapa apresentando o endereço e localização dos mais diversos equipamentos, atrativos culturais e de lazer, tais como a Casa do Baile, o estádio do Mineirão e o Ginásio Mineirinho, a Igreja São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), o Museu Casa Kubitschek, o Museu de Arte da Pampulha, o Parque Ecológico, entre outros. Neste material podem ser encontradas indicações de como chegar de ônibus a cada equipamento, as distâncias e tempo entre eles caminhando, de bicicleta ou automóvel. 

Os novos volumes se juntam a outras seis publicações já lançadas em abril deste ano, sendo cinco que abordam bens culturais protegidos por tombamento ou Registro: Festas de Iemanjá e dos Pretos Velhos, Ilê Wopo Olojukan, Ofício de fotógrafo Lambe-lambe, Conjunto Moderno da Pampulha e Quilombos, além de uma publicação que busca contextualizar sobre as ações desenvolvidas pela Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público de Belo Horizonte, respondendo questões sobre o patrimônio cultural, tombamento, instrumentos de incentivo ao bem tombado, além de trazer informações sobre o início da luta pela preservação dos bens-culturais. 

O Projeto 

A coleção “Conhecendo o Patrimônio Cultural de Belo Horizonte” foi criada com a proposta de oferecer informações seguras, objetivas e com linguagem acessível sobre o Patrimônio Cultural, garantindo o direito à informação à população belo-horizontina. A iniciativa integra as ações educativas da Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público da Fundação Municipal de Cultura - DPCA. Além de estimular a fruição e o conhecimento sobre o Patrimônio, busca envolver a sociedade na preservação e salvaguarda desses bens. 

A divulgação e o reconhecimento da pluralidade e riqueza do patrimônio cultural é uma das ações desenvolvidas pela DPCA, com intuito de auxiliar na preservação das identidades, da história e da memória de diversos grupos formadores da sociedade belo-horizontina. A coleção é justamente a materialização dessa ação, tornando possível que os munícipes se aproximem do processo de implementação e gestão da política de proteção ao patrimônio cultural em Belo Horizonte. 

Serviço 

Novos volumes da Coleção Conhecendo o Patrimônio Cultural de Belo Horizonte
•    Conjunto Urbano dos bairros Lagoinha, Bonfim e Carlos Prates;
•    Conjunto Arquitetônico da Praça Rui Barbosa (Praça da Estação);
•    Espaços culturais e turísticos da Pampulha.

Disponíveis gratuitamente no Portal da Prefeitura. 

Versão impressa disponível na sede da DPCA (Rua Professor Estevão Pinto, 601, Serra).