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PBH investe em exames de mamografia e calcula 83 mil atendimentos em 2025
Foto: José Cruz/Agência Brasil

PBH investe em exames de mamografia e calcula 83 mil atendimentos em 2025

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A Prefeitura de Belo Horizonte estima terminar 2025 com cerca de 83 mil mamografias realizadas – uma média mensal de 6,9 mil atendimentos. Até agosto, já foram realizados 55 mil exames.  O número reflete medidas adotadas pela PBH, tais como a contratação de mais uma clínica prestadora do serviço – passando de sete para oito – e uma mudança no modelo de oferta e faturamento. A PBH reajustou o valor pago pela mamografia e vinculou o repasse de recursos ao cumprimento de metas mensais de oferta. 

As novas medidas estimularam os prestadores contratualizados a expandirem a capacidade de atendimento. Como resultado, mais vagas foram disponibilizadas, reduzindo o tempo de espera e ampliando o acesso ao exame que é extremamente importante no rastreamento precoce do câncer de mama. 

“É importante esclarecer que o tempo de espera pode variar conforme a condição clínica ou indicação de data pelo profissional solicitante para a realização da mamografia. Os casos que demandam urgência são tratados como prioridade”, explica o gerente da Rede Ambulatorial Especializada da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Mateus Figueiredo. 

Outubro Rosa

Ainda como parte das ações do município para incentivar a realização da mamografia, a SMS, em parceria com o Instituto Mário Penna, vai ofertar mais 5 mil exames neste mês, dentro das atividades do Outubro Rosa.

As vagas serão destinadas às mulheres que já passaram por consulta no centro de saúde e estão com a solicitação da mamografia cadastrada na Central de Marcação de Exames. 

Rastreamento e tratamento 

A rede SUS de Belo Horizonte conta com um fluxo estabelecido para o diagnóstico do câncer de mama. Na Atenção Primária, com consulta no centro de saúde de referência, é feita a avaliação clínica inicial, quando são realizadas as mamografias de rastreamento para as mulheres assintomáticas – entre 50 e 69 anos, a cada dois anos – e as mamografias diagnósticas para as mulheres com queixas ou alterações do exame clínico – sem limite de idade e de intervalo entre o último exame.

Quando há alguma alteração, a paciente é encaminhada à Atenção Secundária, onde é avaliada por um mastologista. Caso haja a identificação lesão de alta suspeição e/ou maligna, é feito o encaminhamento ao oncologista para consulta e tratamento do câncer de mama.

O tratamento pode ser cirúrgico, com a retirada parcial ou total da mama, quimioterapia ou radioterapia, bem como cuidados de suporte e reabilitação.