2 March 2018 -
Bairro charmoso da região Centro-Sul da capital e um local que é ponto de encontro entre amigos e, quase sempre, palco de grandes comemorações, a Savassi é um convite às compras e à diversão. Isso sem contar a grande circulação de pessoas que trabalham ou estudam por lá. Por isso, as equipes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) estão sempre atentas, mantendo os serviços de limpeza regulares durante o dia e a noite.
A varrição dos espaços, por exemplo, é realizada diariamente, entre as 7h e 11h, com turmas de plantão no período noturno e também aos domingos. A lavação de quatro praças, incluindo a Diogo de Vasconcelos, ocorre uma vez por semana. Já a capina é feita, pelo menos, três vezes ao ano. Em média, são limpas mensalmente 1.300 bocas de lobo com a retirada de 10 toneladas de lixo nessas ações. Por dia, a varrição e a coleta domiciliar produzem 120 toneladas de resíduos. Parte do bairro recebe a coleta seletiva porta a porta às quintas-feiras e outra, às sextas.
Valdineia Saturnino, 36 anos, gari há cinco na SLU, faz parte da equipe que deixa tudo brilhando por ali. Ela e mais sete colegas chegam ao local por volta das 7h. Eles se dividem entre os 30 quarteirões da região. “Gosto de trabalhar nessa profissão. Não faltam cidadãos educados, mas, infelizmente, alguns ainda não aprenderam a utilizar as lixeiras como deveriam”, lamenta. “É desagradável ver pessoas passando de carro e jogando lixo pela janela. Nós fazemos nossa parte com muito carinho, mas é importante que a população também faça a parte dela”, orienta.
Gerente responsável pela Limpeza Urbana da região Centro-Sul, Denilson Pereira de Freitas destaca que, ao longo dos quarteirões, foram instaladas cerca de 60 lixeiras. “Não há desculpa para se jogar lixo no chão”, adverte. “Além disso, contamos com o apoio dos comerciantes para que exponham os resíduos, devidamente acondicionados, somente a partir das 19h, pois o recolhimento começa às 20h”, explica.
Alisson Palmer, 31 anos, gari da SLU há dois, lembra que, quando alguém descarta o resíduo orgânico no horário incorreto, o resultado do serviço fica prejudicado. “Muitos colocam o lixo pela manhã, quando o caminhão de coleta já passou. Se isso acontece, surgem insetos e outros animais indesejados que acabam espalhando tudo pela calçada ao longo do dia, o que é ruim para a região e para os estabelecimentos comerciais”, avalia.
Serviço dobrado para a SLU
Há 20 anos atuando na limpeza urbana, Maria José de Lima, 56, tem muita história para contar. Sorridente e dona de um papo agradável, ela garante que possui facilidade em trabalhar em equipe, porém se entristece com determinadas atitudes. “Alguns cidadãos esperam a gente terminar de varrer para jogar lixo na rua”, desabafa.
Laura Carvalho, de 23 anos, é moradora da região, e elogia o trabalho da SLU. “Quando os garis estão trabalhando, percebemos tudo bem limpo.” A vendedora Yara Ellen, 22 anos, afirma que, no estabelecimento em que trabalha, o lixo é colocado no horário certo. “Às 19h, assim que termina o expediente, levamos os resíduos para o local apropriado de descarte. Pela manhã, ao abrir a loja, os garis já estão varrendo a calçada, o que é bom para os comerciantes e para os clientes, já que todos se sentem melhor em um ambiente limpo”, reconhece.