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Apresentação sobre o projeto desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia Kerno Andas
Divulgação: SMMA

PBH desenvolve projeto-piloto para avaliação do risco de queda de árvores

criado em - atualizado em

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente participa de um projeto-piloto para avaliação de troncos e mapeamento de raízes de árvores em ambiente urbano, desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia Kerno Andas. A intenção é a melhoria na aplicação de metodologias e ferramentas diagnósticas utilizadas pelo corpo técnico da PBH para manejo, monitoramento e avaliação do risco de queda de árvores.

 

A tecnologia permite caracterizar as raízes em subsuperfície de forma indireta e não destrutiva, obtendo a distribuição geométrica, de profundidade e diâmetro das principais estruturas e as propriedades do solo (porosidade e teor de umidade) em que a árvore se encontra.

 

Para exemplificar a técnica, a Diretoria de Gestão Ambiental da SMMA, após reunião com o corpo técnico da Prefeitura, indicou exemplares de árvores para a apresentação da tecnologia e planejamento da pesquisa integrada. Em seguida, foram iniciadas as avaliações que serão realizadas até esta sexta-feira, dia 5. Os dados adquiridos no mapeamento em campo serão processados em software e os diagnósticos entregues para que o município avalie possíveis danos ao espaço urbano e patrimônio, segurança e impacto no sistema radicular.

 

De acordo com o diretor de Gestão Ambiental da SMMA, Dany Amaral, esse projeto fará uma espécie de “ultrassom” nas árvores para aferição de risco, verificação de raízes e sustentação no solo, o que colaborará com os projetos de plantio, manutenção e supressão: “A arborização urbana é uma das principais entregas ambientais da cidade, e estas árvores são constantemente acompanhadas pelas equipes técnicas da SMMA. Nesse sentido, é preciso que observemos sinais que indiquem riscos para a manutenção e preservação desta árvore de forma aprimorada e eficaz. Ao passo que for aplicada a metodologia de avaliação do sistema radicular – onde é quase impossível de ver alguns elementos a olho nu – será possível mensurar com celeridade os possíveis riscos de queda e necessidade de manutenção”, destaca.