Pular para o conteúdo principal

Equipe da PBH restabelecimento a avenida Teresa Cristina
Foto: Divulgação PBH

PBH atua prontamente no restabelecimento da avenida Teresa Cristina após chuvas

criado em - atualizado em

Ainda que as condições climáticas sejam adversas, equipes de trabalho da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) atuaram de forma rápida na recuperação da avenida Teresa Cristina após eventos de fortes chuvas – como os acontecidos na sexta-feira, 15 de janeiro, e nesse domingo, dia 7.  Já na manhã desta segunda-feira, dia 8, cerca de 20 trabalhadores da Gerência Regional de Manutenção Oeste começaram os serviços no trecho mais afetado da via que corresponde ao percurso da avenida Eliseu Resende até a rua das Canoas, na região do  bairro Betânia.  

Estão sendo feitas a limpeza da via e remoção das placas de asfalto com o objetivo primeiro de dar condições seguras de trafegabilidade ao local, minimizando o risco de acidentes. Na chuva de 15 de janeiro, foram feitas as desobstruções de bocas de lobo e recolocação de grelhas, sendo executado também o serviço provisório de "salgamento" (lançamento manual de asfalto) nos trechos mais danificados para proteger a base do pavimento, serviço que terá de ser refeito.

“É importante lembrar que ainda estamos em período chuvoso e, por enquanto, o custo para recuperação e restabelecimento da avenida Teresa Cristina  com esses serviços provisórios está estimado em aproximadamente R$ 130 mil e prevê, até agora, 1,5 km de via a ser recuperada.  Sobre o recapeamento definitivo, a ser executado via contrato emergencial após o término do período chuvoso, estima-se um gasto aproximado de R$ 1,5 milhão”, explica o Superintendente da Sudecap, Henrique Castilho.

 

Outras intervenções na região para controle de cheias

Em apenas três meses, os trabalhos de recuperação da avenida Teresa Cristina em decorrência das fortes chuvas de janeiro e fevereiro do ano de 2020 foram concluídos. Em maio daquele ano, a força-tarefa para restabelecimento da avenida executou os serviços de desobstrução da via, do sistema de drenagem e restabelecimento do pavimento asfáltico em um trecho de 5,25 km, entre as ruas Quéops e Ana Carolina, com investimento de aproximadamente R$ 5,4 milhões.

Em março de 2020, foram iniciadas as obras de construção da bacia de detenção do bairro das Indústrias, na região do Barreiro. O equipamento terá a função de armazenar o volume excessivo de água durante as chuvas intensas para reduzir o risco de inundações na avenida Teresa Cristina. A bacia será capaz de deter 120 milhões de litros d’água, liberando esse volume aos poucos, para não sobrecarregar o canal do Ribeirão Arrudas. As obras são executadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e o investimento é de R$ 28,9 milhões, com financiamento do Governo Federal.

Também foi iniciada em junho de 2020 a segunda etapa nos córregos Olaria e Jatobá. Está sendo implantada uma segunda bacia, com capacidade de retenção de aproximadamente 70 mil metros cúbicos, que irá amortecer os picos de vazão do córrego Olaria. O investimento é de R$ 18 milhões, incluindo também a execução dos serviços de esgotamento sanitário, passarelas e travessias, paisagismo e urbanismo da área, além de uma ponte na rua Primordial.

Nos últimos anos, a Prefeitura executou diversas intervenções para mitigar as enchentes na região. Foram implantadas duas bacias no córrego Túnel/Camarões na região do Barreiro, que também faz parte da bacia do Arrudas, capaz de reter 400 milhões de litros d´água. Foram concluídas também as bacias de detenção da primeira etapa do Córrego Olaria/Jatobá (que terá capacidade de reter 250 milhões de litros quando as duas etapas estiverem concluídas), e a bacia de detenção do Córrego Bonsucesso (com capacidade de 250 milhões de litros). Juntas, todas essas bacias serão capazes de armazenar quase 1 bilhão de litros d´água.

“A estimativa é de que o conjunto dessas obras da Prefeitura diminuam de maneira expressiva os impactos das chuvas na região da avenida Teresa Cristina. Entretanto, ainda assim, para reduzir o risco das inundações nesta avenida, também é necessária a conclusão das intervenções no córrego Ferrugem, em Contagem, iniciadas pelo Governo do Estado, nas quais estavam previstas a construção de três bacias de detenção”, lembra Henrique Castilho.

Um comitê gestor com membros do Governo de Minas e das prefeituras de Belo Horizonte e Contagem vem realizando reuniões desde janeiro deste ano com o objetivo de unir esforços na busca de recursos para intervenções de controle das cheias de córregos como o Ferrugem e Riacho das Pedras, que em períodos de chuva provocam o transbordamento do Ribeirão Arrudas e enchentes na Teresa Cristina.