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PBH apresentou à comunidade do Cabana Pai Tomás obras que serão feitas no local
Divulgação/PBH

PBH apresentou à comunidade do Cabana Pai Tomás obras que serão feitas no local

criado em - atualizado em

A Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) apresentou à comunidade do aglomerado Cabana do Pai Tomás o “Programa de Mobilidade e Inclusão Urbana” e as intervenções que serão feitas na comunidade. Para viabilizar as melhorias no local será necessária a remoção de algumas famílias do território, por isso, a importância de esclarecer as dúvidas dos moradores. As obras vão interligar vias do aglomerado à Avenida Amazonas, além de proporcionar urbanização e diminuição das situações de risco dentro da vila. 

As intervenções serão realizadas com recursos provenientes do contrato entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).  As obras e serviços na Cabana serão um dos componentes do “Programa de Mobilidade e Inclusão Urbana”. 

Segundo a coordenadora Social Wanja Filgueiras, atualmente a Urbel está trabalhando no trecho das ruas Flor da Colina e Angelins, onde estão previstas 51 remoções. Dessas, 32 famílias optaram por indenização financeira, 5 optaram por reassentamento em unidade habitacional e 14 estão em fase de negociação. “Além das remoções, a equipe técnica da Urbel também tem realizado ações de divulgação com a população local, por meio de assembleias, plantões de apresentação do projeto e esclarecimento de dúvidas e do Projeto Banner Itinerante”, explicou. 

A primeira etapa de obras de urbanização, também conhecida como trecho D, consiste na demolição de moradias para abertura de vias, urbanização dos becos, implantação de redes de água, esgoto, novos dispositivos de drenagem, tratamento de áreas de risco, construção de unidades habitacionais e comerciais para o reassentamento de famílias e implantação de academia a céu aberto, dentre outros. As obras serão iniciadas após a finalização de todas as remoções. O valor previsto para as intervenções é de cerca de R$ 200 milhões. 

Anselmo de Moura, que mora no Aglomerado com a companheira e a filha dela, foi um dos que procurou o plantão pra esclarecer dúvidas. "Eu queria saber se a minha casa ia sair ou não. Lá eu vi o projeto e saí já sabendo que seremos removidos. O próximo passo é aguardar o engenheiro que fará a avaliação da minha casa porque o valor de indenização é definido caso a caso", contou o morador.