11 Fevereiro 2020 -
Equipes da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica e profissionais de outras áreas estão mobilizados em ações preventivas e emergenciais para recuperar os parques mais atingidos pelas chuvas recentes na capital.
No Parque Aggeo Pio Sobrinho (Buritis), um dos mais prejudicados pelas chuvas, o Córrego Ponte Queimada, afluente do Córrego Cercadinho, chegou a transbordar, causando muita sujeira, como lama, galhos e folhas arrastados pela correnteza. A força da água levou o portão de acesso ao Parque – que já foi recuperado e recolocado. Quadras, pista de caminhada e gramado ficaram com grande volume de lama acumulada. Canteiros e jardins do local também foram afetados.
“Temos cerca de 20 pessoas só no Aggeo, entre funcionários da Fundação e da regional Oeste, trabalhando incansavelmente – até sob chuva fraca - para limpar a área e reparar os danos. Já enchemos alguns caminhões com os resíduos, basicamente lama e galhos, e mesmo que continue chovendo, o trabalho não vai parar, porque se deixarmos os resíduos acumularem, esperando uma estiagem para iniciar o trabalho de limpeza, podemos ter danos maiores em caso de novas chuvas”, conta Edanise Reis, gerente do Parque.
Os parques que mais sofreram com as chuvas estão situados nas regionais Oeste e Centro-Sul, mas houve transtornos em parques de outras regiões da cidade, com quedas de galhos e/ou árvores, sem ocasionar, no entanto, acidentes com usuários. Sérgio Augusto Domingues, presidente da Fundação, explica que, nas condições climáticas registradas em janeiro em Belo Horizonte, mesmos árvores saudáveis podem trazer risco de acidentes, pois o encharcamento da copa pode afetar sua estrutura e ocasionar a queda de galhos e até da própria árvore.
Em alguns parques também foram registrados deslizamentos de taludes, erosões e rachaduras/ buracos em pistas de caminhada. “Graças ao trabalho preventivo que estamos realizando, não tivemos registros de acidentes com pessoas em nenhum parque da cidade. Nos locais em que houve deslizamentos de taludes ou erosão, acionamos imediatamente a Defesa Civil para vistoria. Todos os órgãos da prefeitura estão atuando em conjunto para minimizar os impactos e recuperar as áreas no menor espaço de tempo possível, inclusive os Parques”, completa Sérgio.
O excesso de chuvas registrado pode também aumentar o risco de transbordamento de córregos dentro da área dos parques, uma das razões pelas quais a Fundação optou pelo fechamento preventivo de todas as unidades entre os dias 29 de janeiro e 3 de fevereiro.
No período, a Fundação realizou algumas manutenções e vistorias emergenciais e corretivas. Atualmente, seis Parques ainda permanecem fechados para realização de reparos, alguns dos quais só poderão receber intervenções após a estiagem, como é o caso de parte da área do Parque Jacques Cousteau (Betânia). Confira abaixo quais parques permanecem fechados e a previsão de reabertura de cada unidade:
Parque | Regional | Previsão de reabertura |
Cássia Eller | Pampulha | 14/fev |
Julian Rien | Centro-Sul | 14/fev |
Aggeo Pio Sobrinho | Oeste | 29/fev |
Mata das Borboletas | Centro-Sul | 22/fev |
Parque do Bairro Havaí | Oeste | 29/fev |