18 June 2018 -
Os moradores da vila Fazendinha, localizada no aglomerado da Serra, na região Centro-Sul, estão satisfeitos com o andamento de mais uma obra da Prefeitura, realizada pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). O empreendimento, que será concluído ainda este ano, foi conquistado pela comunidade por meio do Orçamento Participativo 2013/2014 e inclui abertura e urbanização de 240 metros da rua Cruzeiro do Sul, além da captação de drenagem, implantação de rede de esgoto e iluminação pública do local. Para o investimento, foram previstos aproximadamente R$ 4 milhões em recursos, provenientes do Fundo Municipal de Saneamento.
Antes da execução das obras, foi necessário remover 37 famílias que se encontravam em trechos de intervenção, sendo que parte delas foi indenizada e a outra reassentada em unidades habitacionais. Entre os muitos moradores que permaneceram na vila, está Alexsandro Alves, que acompanha de perto as intervenções na área. "Além da minha casa, tenho uma mercearia e uma sorveteria, e dá pra sentir que o movimento aumentou. E quando acabar, com certeza tudo vai ficar ainda melhor pra todo mundo. Com a rua asfaltada, pais e crianças vão sair ganhando, pois vão chegar com mais tranquilidade até a Umei Fazendinha", disse.
De acordo com o engenheiro da Urbel e coordenador das obras, Hélio Pessoa, a urbanização, iniciada em março de 2017, já está bem adiantada e em breve trará muitos benefícios para os moradores. "No local, que antes possuía becos estreitos e escadarias de difícil acesso, está sendo construída uma via ampla, que facilitará o acesso de pedestres e veículos à vila, sem contar a melhoria da qualidade de vida de quem vive ali. Eles terão luz, esgotamento sanitário, água potável. Com estas mudanças, ambulâncias, carros da polícia e caminhões coletores de lixo poderão circular facilmente pela região", explicou.
A aposentada Maria Esmeralda Ferreira, que está na vila há 55 anos, não vê a hora de tudo ficar pronto. "Antigamente, aqui não tinha água, não tinha luz nem escadaria pra descer. A gente é que construía as passagens do jeito que dava, mas era tudo muito difícil. Agora vai melhorar demais", avaliou. O marido e o filho Cláudio Ferreira, ambos carroceiros, também se lembram de como era complicado chegar em casa. "Tinha que dar muita volta e fazer umas vinte vezes o trajeto de hoje. Essa obra foi a melhor coisa que podia ter acontecido pra nós", comemora Cláudio.