1 October 2018 -
O Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS-BH) desenvolve ampla política de apoio ao audiovisual na capital mineira, conjugando ações de conservação com atividades destinadas ao acesso e difusão do acervo. Integrante da rede de museus mantidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), o MIS-BH promove atividades como pesquisas, mostras de filmes, exposições e oficinas. Entre elas está a Oficina de Conservação Preventiva do Patrimônio Cultural Audiovisual.
Criada com o propósito de potencializar atividades do MIS-BH referentes à educação patrimonial, a Oficina de Conservação Preventiva do Patrimônio Cultural Audiovisual insere os participantes no universo de preservação de filmes em película, mostrando-lhes as características desse suporte e também técnicas necessárias ao seu tratamento físico e manutenção. A oficina é voltada para aqueles que se interessam pelo trabalho com acervo audiovisual, como estudantes acadêmicos, profissionais de arquivologia, cinema, biblioteconomia, história, conservação, museologia e colecionadores.
Fernanda Sarsur, 33 anos, jornalista, moradora do bairro Caiçara, participou da atividade e ressalta sua importância como experiência e aprendizado. “Eu tive a oportunidade de manusear rolos de filmes, além de aprender a restaurá-los. Pude ver como são delicados e importantes, além de aprender que seu tratamento deve ser feito com cautela, dedicação e paciência”, enfatiza.
Segundo a coordenadora do MIS-BH, Siomara Faria, a atividade supre uma lacuna deixada pelos cursos locais de graduação em cinema e áreas afins, que, em sua maioria, oferecem a formação teórica relacionada à preservação de acervos fílmicos, mas não abrangem efetivamente as rotinas práticas, devido a falta de equipamentos e laboratórios adequados. “Nossa oficina se diferencia por capacitar estudantes e profissionais para lidarem com acervo, trabalhando diretamente com os materiais. O participante conhece o processo de análise e conservação fílmica, utilizando equipamentos como a mesa enroladora e a moviola, e outros instrumentos próprios para o manuseio, tratamento e visualização das películas”, detalha.
Criada com o propósito de potencializar atividades do MIS-BH referentes à educação patrimonial, a Oficina de Conservação Preventiva do Patrimônio Cultural Audiovisual insere os participantes no universo de preservação de filmes em película, mostrando-lhes as características desse suporte e também técnicas necessárias ao seu tratamento físico e manutenção. A oficina é voltada para aqueles que se interessam pelo trabalho com acervo audiovisual, como estudantes acadêmicos, profissionais de arquivologia, cinema, biblioteconomia, história, conservação, museologia e colecionadores.
Fernanda Sarsur, 33 anos, jornalista, moradora do bairro Caiçara, participou da atividade e ressalta sua importância como experiência e aprendizado. “Eu tive a oportunidade de manusear rolos de filmes, além de aprender a restaurá-los. Pude ver como são delicados e importantes, além de aprender que seu tratamento deve ser feito com cautela, dedicação e paciência”, enfatiza.
Segundo a coordenadora do MIS-BH, Siomara Faria, a atividade supre uma lacuna deixada pelos cursos locais de graduação em cinema e áreas afins, que, em sua maioria, oferecem a formação teórica relacionada à preservação de acervos fílmicos, mas não abrangem efetivamente as rotinas práticas, devido a falta de equipamentos e laboratórios adequados. “Nossa oficina se diferencia por capacitar estudantes e profissionais para lidarem com acervo, trabalhando diretamente com os materiais. O participante conhece o processo de análise e conservação fílmica, utilizando equipamentos como a mesa enroladora e a moviola, e outros instrumentos próprios para o manuseio, tratamento e visualização das películas”, detalha.
Público e mercado de trabalho
A atividade é oferecida mensalmente, entre os meses de fevereiro a junho e agosto a dezembro, e já contabiliza a participação de mais de 190 pessoas, desde que foi criada. Os encontros acontecem durante três dias da semana, com uma carga horária diária de quatro horas. As inscrições são gratuitas e exigem uma idade mínima de 18 anos, sendo disponibilizadas 5 vagas por edição, preenchidas segundo a ordem de inscrição.
Camila Cristina da Silva, mestre em artes pela UFMG, é também uma entusiasta da oficina, pois ao participar, percebeu o quanto foi proveitosa. “Ela possibilita uma melhor absorção da teoria, aliada à prática do trabalho. A carga horária é suficiente para que todos os participantes aprendam e contribuam para o tratamento do acervo”, salienta.
Além das vagas oferecidas ao público, há também parcerias firmadas com instituições de ensino superior, como o curso de cinema do Centro Universitário UNA e o Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor), da Escola de Belas Artes da UFMG, que visam a oferta de oficinas específicas para os alunos. O interesse das instituições é um indicativo da demanda do mercado de trabalho por pessoas habilitadas. A coordenadora do MIS-BH chama a atenção para esse cenário. “Há hoje diversas instituições, em Belo Horizonte, que possuem materiais institucionais em película em seus arquivos e que necessitam da capacitação de profissionais para tratamento do acervo”, afirma.
Siomara também destaca como a oficina vem proporcionando bons resultados, firmando-se como uma das principais ações do museu. “Ao longo dos anos, temos atendido profissionais de áreas diversas, além de alunos, professores e colecionadores. O retorno da comunidade tem sido extremamente positivo, o que reforça, para nós, a importância deste trabalho”, finaliza.
Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte – MIS-BH
Avenida Álvares Cabral, 560, Lourdes
Telefones: (31) 3277-4131/ 3277-6330 || e-mail: mis.fmc@pbh.gov.br
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas
Camila Cristina da Silva, mestre em artes pela UFMG, é também uma entusiasta da oficina, pois ao participar, percebeu o quanto foi proveitosa. “Ela possibilita uma melhor absorção da teoria, aliada à prática do trabalho. A carga horária é suficiente para que todos os participantes aprendam e contribuam para o tratamento do acervo”, salienta.
Além das vagas oferecidas ao público, há também parcerias firmadas com instituições de ensino superior, como o curso de cinema do Centro Universitário UNA e o Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais (Cecor), da Escola de Belas Artes da UFMG, que visam a oferta de oficinas específicas para os alunos. O interesse das instituições é um indicativo da demanda do mercado de trabalho por pessoas habilitadas. A coordenadora do MIS-BH chama a atenção para esse cenário. “Há hoje diversas instituições, em Belo Horizonte, que possuem materiais institucionais em película em seus arquivos e que necessitam da capacitação de profissionais para tratamento do acervo”, afirma.
Siomara também destaca como a oficina vem proporcionando bons resultados, firmando-se como uma das principais ações do museu. “Ao longo dos anos, temos atendido profissionais de áreas diversas, além de alunos, professores e colecionadores. O retorno da comunidade tem sido extremamente positivo, o que reforça, para nós, a importância deste trabalho”, finaliza.
Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte – MIS-BH
Avenida Álvares Cabral, 560, Lourdes
Telefones: (31) 3277-4131/ 3277-6330 || e-mail: mis.fmc@pbh.gov.br
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas