A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em parceria com o Iclei América do Sul, vai promover, nesta terça-feira (16), a reunião virtual “Diálogo Sustentável - Soluções Baseadas na Natureza”. O encontro vai tratar das políticas públicas de ação climática e como melhorar as respostas delas aos desafios.  Acesse a agenda, que acontece às 14 horas.

Durante o encontro virtual serão apresentadas experiências de sucesso em outras cidades brasileiras com condições socioeconômicas semelhantes às de Belo Horizonte, identificando inovações que podem ser aplicadas na capital. Participam especialistas na área e representantes da administração pública.

Belo Horizonte é um dos Laboratórios de vida urbana do programa Habitating Liv Lab, que busca difundir medidas a favor da mobilidade com baixo carbono, energia limpa e serviços de gestão de resíduos sólidos promovido pela ONU Habitat. Além disso, dispõe do Plano de Redução dos Gases do Efeito Estufa – PREGEE, que trata de Soluções Baseadas na Natureza com ação de mitigação para o enfrentamento da mudança climática.

Foi atualizado o Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, além do diagnóstico do consumo de energia e recursos hídricos da cidade. Em 2021, a cidade aderiu à campanha global Race to Zero, assumindo a meta de neutralização do carbono até 2050. O Plano Local de Ação Climática (PLAC), documento que determinará políticas para a cidade reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e minimizar as possíveis perdas materiais e humanas causadas por eventos climáticos extremos, está sendo construído. 

Segundo o secretário de Meio Ambiente de BH, Mário Werneck, a implantação do plano é um dos caminhos para a eficiência dos cuidados com as emissões de combustíveis fósseis e alterações climáticas decorrentes. “Quando falamos em mudanças climáticas, tratamos de um trabalho em várias etapas, que precisa dispor de políticas públicas assertivas e o fomento a uma cultura de consumo mais sustentável para a comunidade. Para este debate, é primordial que reunamos as potências econômicas, as estruturas técnicas e, sobretudo, os munícipes. Estamos diante de uma pauta coletiva que deve ser desenvolvida por toda a sociedade”, destaca.