17 Fevereiro 2020 -
O programa Movimenta PBH promove até esta sexta-feira, dia 21, em parceria com a Unimed-BH, blitze em diversos órgãos municipais para conscientizar servidores sobre os efeitos do álcool no organismo e os possíveis prejuízos para a saúde. A programação completa está disponível neste link.
A proposta é que o servidor vivencie, por meio do uso de óculos de realidade virtual, a condição visual de uma pessoa após a ingestão de diferentes dosagens de álcool. No desafio ele escolhe um dos óculos (que simulam níveis inicial, moderado e crítico do uso de álcool) e, em seguida, tem a missão de percorrer uma linha pontilhada em ziguezague e montar uma pirâmide de copos.
Elisa Resende, técnica da Unimed, explica que as ações simulam os diferentes efeitos e sensações logo após o uso do álcool. “Seria como enxergar ao estarmos embriagados. Não lembramos que vemos assim porque há uma perda da cognição quando bebemos demais. Outro fator é que a pessoa alcoolizada perde a noção de profundidade. Ela pensa que as coisas estão muito mais longe de onde realmente estão. A partir de duas doses de vinho, cerveja ou uísque, nossa percepção é alterada”, disse a responsável pela blitze.
Rafaela Moura trabalha na Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (SMPOG) e participou das atividades. “Achei uma experiência muito legal. Eu tenho o costume de beber nos fins de semana. Às vezes, não temos consciência da quantidade que bebemos e nem de quanto estamos alterados. Fiz a dinâmica com os óculos que equivalem a seis copos de cerveja ou quatro de uísque e depois fiz com o mais forte. Neste, fiquei com a visão toda atrapalhada”.
Carolina Valeriano trabalha na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e também ficou surpresa com as alterações em seus reflexos. “Não temos a dimensão de quanto o álcool atrapalha nossa coordenação motora e esta ação é sensacional para nos alertar. Que bom que passei no teste”.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o uso problemático de bebidas está ligado a 5% das doenças, como depressão, cânceres e acidentes vascular e cerebral, e mata mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo.