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Monólogo no Teatro Marília retrata a vida da mãe de Sigmund Freud
Solange Mota

Monólogo no Teatro Marília retrata a vida da mãe de Sigmund Freud

criado em - atualizado em

O Teatro Marília recebe neste final de semana, de 19 a 21 de agosto, sexta-feira e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, “Frau Amália Freud”, da Beth Grandi Produções. Com atuação de Isis Baião, o monólogo narra a vida da personagem Amália, mãe do psicanalista austríaco Sigmund Freud. Os ingressos podem ser adquiridos por R$30 (inteira) e R$15 (meia) na bilheteria do teatro, ou antecipadamente pelo site www.diskingressos.com.br no valor promocional de R$16 (preço único). A programação completa dos teatros municipais pode ser acessada no Portal Belo Horizonte

O monólogo “Frau Amália Freud” tem raízes na realidade, ainda que se trate de uma ficção. A história começa em 1900, quando Sigmund Freud lança sua obra-prima, “A Interpretação dos Sonhos”. No monólogo, sua mãe, Amália, aos 64 anos, narra fatos da sua vida ligados a seu filho. A relação dos dois, muitas vezes marcada pela incompreensão materna, é também uma relação apaixonada. Boa parte do texto se passa no período em que Amália viveu em Viena, no bairro judeu de Leopoldstadt, época em que teve, além de Sigmund, mais seis filhos. Amália, como mãe orgulhosa, expõe os êxitos e conquistas do jovem Freud, mas sem esconder do público suas fraquezas e defeitos. Em especial, o amor obsessivo que ele nutria por Martha Bernays, que acabou se tornando esposa do psicanalista. 

Importantes momentos históricos aconteceram durante a vida de Amália. Dentre eles, o assassinato de Sissi, imperatriz austríaca, a crise econômica, e o crescente antissemitismo, que em breve resultaria na ascensão e posterior queda do nazifascismo na Europa. Todos esses fatos, por terem influenciado sua vida, são também relatados por ela.