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Ônibus com passageiros e guardas
Adão de Souza/PBH

Guarda Municipal apresenta balanço parcial de suas principais operações em 2022

criado em - atualizado em

O balanço das três principais operações da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) - Viagem Segura, Sentinela e Flanelinha -, de 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano, mostra o empenho e presença da corporação no cotidiano da cidade. São abordagens, orientação aos moradores da capital, embarque em viagens de ônibus, registro de ocorrências junto às polícias, entre outras ações.

 

A Operação Viagem Segura, caracterizada por abordagens feitas pelos guardas municipais em linhas de ônibus que transitam pelos corredores de maior fluxo, como as avenidas Antônio Carlos e Nossa Senhora do Carmo, aponta que houve 5.391 embarques de agentes em coletivos municipais e outros 1.251 em ônibus metropolitanos. Tais embarques resultaram em 1.786 abordagens a pessoas em atitude suspeitas e em sete veículos de passeio interceptados para averiguações. Cinquenta e uma ocorrências foram registradas e 15 pessoas conduzidas às delegacias da Polícia Civil. 

 

Flanelinha

 

Já na Operação Sentinela, os guardas municipais atuam no policiamento de proximidade, circulando a pé entre as pessoas, prestando informações variadas, evitando vandalismo e coibindo furtos e roubos a transeuntes no hipercentro. As imediações da Praças da Estação e Rui Barbosa, bem como a área do entorno da passarela do metrô na Lagoinha, são os pontos principais de atenção e tiveram 4.577 pessoas suspeitas abordadas, 3.449 visitas a comerciantes realizadas, 7.594 repasses de orientações e dicas de autoproteção a populares, 39 ocorrências registradas e 11 pessoas detidas.

 

Para evitar extorsões a motoristas, a Operação Flanelinha atuou em 46 jogos de futebol e em outros seis eventos com grande concentração de público, somando 711 abordagens a suspeitos, com registro de oito ocorrências policiais e três pessoas conduzidas às delegacias. Houve três abordagens a veículos.

 

Para o superintendente-geral de Operações da GCMBH, Júlio César de Freitas, a presença dos guardas municipais nas ruas já faz parte da rotina da cidade, sendo as operações permanentes fundamentais para o estabelecimento de vínculos que garantem o sucesso do patrulhamento comunitário de proximidade. “A confiança nos agentes faz com que a população recorra ao guarda municipal mais próximo, sempre que se sinta ameaçada por alguma circunstância, ou mesmo quando precisa apenas esclarecer uma dúvida”, relata.