15 Maio 2025 -
A Prefeitura de Belo Horizonte realiza melhorias no transporte coletivo da cidade e, um dos focos, é a renovação da frota dos ônibus da capital. Entre 2023 e 2025, a capital recebeu 1.088 novos veículos, o que representa a renovação de 40% da frota do sistema convencional atual, composta por 2.741 coletivos.
Com a chegada dos novos coletivos, Belo Horizonte possui a menor idade média de frota entre as capitais brasileiras, segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e o Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) 2023-2024. Enquanto a média nacional permanece em 6 anos e 5 meses desde 2011, a idade média atual da frota municipal é de 5 anos e 2 meses.
Segundo o superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, Rafael Murta Resende, as melhorias no transporte coletivo já têm gerado impactos positivos para os passageiros. “A Prefeitura vem promovendo uma série de ações para melhorar a mobilidade urbana, com investimentos em infraestrutura viária, ações de fiscalização do Tolerância Zero e a renovação da frota do transporte coletivo. Os novos veículos já demonstram para a cidade que as melhorias estão acontecendo e as equipes da Secretaria de Mobilidade Urbana, da Sumob e da BHTrans seguem empenhadas em novas ações e projetos para a cidade”, salienta Rafael.
A renovação da frota em Belo Horizonte atende aos diversos segmentos do transporte coletivo convencional da cidade. As linhas de vilas e favelas receberam 23 novos miniônibus, 175 novos ônibus foram incorporados ao sistema MOVE e outros 890 novos veículos já estão operando nas linhas convencionais. Os novos ônibus oferecem mais conforto e comodidade aos passageiros, com ar-condicionado, suspensão a ar e tecnologia sustentável, baseada no sistema Euro 6, que reduz em até 80% a emissão de gases poluentes.
Lei de Melhorias para o Transporte Coletivo
A qualidade do serviço está assegurada pela Lei 11.458/2023, que desde março de 2023 vem modernizando o transporte público de Belo Horizonte. Com essa legislação, a Prefeitura passou a adotar um novo modelo de remuneração para os sistemas de transporte coletivo suplementar e convencional, em que o poder público complementa a tarifa, antes custeada exclusivamente pelos usuários.
Para receber a remuneração complementar, as concessionárias devem cumprir uma série de condicionantes, como segurança, limpeza, conservação dos ônibus, garantia de ar-condicionado em funcionamento, pontualidade, cumprimento da programação e respeito ao limite de passageiros.