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Arte do Festival Internacional de Quadrinhos
Foto: Arte PBH

FIQ em Casa terá a participação de artistas de Minas, SP, Paraíba e Pernambuco

criado em - atualizado em

Realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, a ação especial do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, FIQ em Casa, foi desenvolvida diante do contexto de combate à pandemia da Covid-19 e o necessário período de isolamento e distanciamento social que vivemos. O evento on-line segue até 3 de julho, com programação que inclui lives, podcasts, vídeos sobre a rotina de produção dos artistas e disponibilização de materiais gratuitos de quadrinhos para a população. As transmissões ocorrerão pelo canal da Fundação Municipal de Cultura no YouTube e também pelas redes sociais do FIQ. A programação completa pode ser conferida no Portal Belo Horizonte.

 

 

Lives e podcasts

Destaque na programação do FIQ em Casa, as lives convidam quadrinistas, animadores, pesquisadores, editores e produtores da área de diversos estados do país a debater temas ligados ao processo de criação de quadrinhos e de animação. Os áudios dessas lives também serão compartilhados posteriormente, no formato de podcast. 

 

Abrindo a semana, na segunda-feira, dia 8, às 16h, o quadrinista Paulo Moreira (PB) vai conversar sobre os desafios de produzir quadrinhos de humor em momentos como o da pandemia mundial, na live “Humor em tempos difíceis”. Nascido e criado em João Pessoa, Paulo Moreira tem se destacado no cenário dos quadrinhos e posta suas tirinhas na internet desde 2017. Ele já publicou as obras “Operação Dragão Negro”, “Mizera” (em parceria com Gabriel Jardim), “Mar Menino” e “Ana, Mosquinha e Lagatixinha”. 

 

Experimentações, limites e diálogos na linguagem dos quadrinhos também serão tema de um bate-papo com a live “Experimentações em Quadrinhos”, com as quadrinistas Aline Lemos (MG) e Luli Penna (SP), no dia 10, às 16h. Aline Lemos é curadora do FIQ em Casa, mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também cursou mestrado em HQs na École Européenne Supérieure de l’Image (Angoulême, França), um dos principais cursos de histórias em quadrinhos da Europa. Ela já participou de diversos eventos de quadrinhos, ilustração e artes gráficas, como convidada e expositora no país, e atuou como arte-educadora no projeto “Vidas, quadrinhos e relatos”, com o coletivo ZiNas e no FIQ Jovem. Já a ilustradora e cartunista Luli Penna nasceu em São Paulo, e publicou seus desenhos em zines, revistas femininas e veículos como Folha de São Paulo (Ilustrada e Ilustríssima) e Revista Piauí.

 

O cinema de animação, que tem ganhado mais espaço a cada edição do festival, não poderia ficar de fora do FIQ em Casa. No dia 12, às 16h, a live “Panorama da Animação em Minas Gerais”, com a presença virtual dos animadores Igor Bastos (MG) e Giuliana Danza (MG), fará uma abordagem do mercado do cinema mineiro e os principais projetos em desenvolvimento no estado. 


Formado em Cinema de Animação e Artes Digitais pela UFMG, Igor Bastos colabora como programador do festival MUMIA (Mostra Mundial Undigrungi de Animação), segundo maior festival de Animação do Brasil, e também desenvolve séries de Animação de Minas Gerais, como “Caju e Malu” (vencedor do Prodav 05 de 2016) e “Nico o Mico” (vencedor do CODEMIG 2015). Já Giuliana Danza é bacharel em Artes Visuais, com habilitação em Cinema de Animação, pela UFMG, especialista em stop motion. Dirige atualmente o Danza Studio, onde realiza trabalhos autorais e atende clientes nos mais diversificados projetos nacionais e internacionais.

 

 

Vídeos

A edição especial do Festival Internacional de Quadrinhos convida o público a conhecer a rotina de produção e o espaço de trabalho de diversos quadrinistas brasileiros, que mostrarão um pouco dos bastidores dos seus trabalhos por meio de vídeos no Instagram do festival.
 

Nesta semana, no dia 9, o casal Natália e Júnior, do Sapo Lendário (PE), mostra o escritório onde fazem suas criações, como se organizam durante o mês e um pouco dos materiais que utilizam, livros que os inspiram e algumas páginas do próximo livro dos dois, dos rascunhos às aquarelas. Outro participante será o artista Adriano Di Benedetto (SP) que, no dia 11, vai apresentar seu espaço de trabalho e as principais ferramentas que utiliza para arte-finalizar quadrinhos como réguas, gabaritos, curvas francesas, tintas e pincéis. No vídeo, ele também irá explicar a função de cada uma, além de dar dicas de utilização dessas ferramentas para obter melhores resultados nas artes.

 

 

Sobre o FIQ em Casa

Com o objetivo de produzir conteúdos relacionados às atividades do Festival Internacional de Quadrinhos, o FIQ em Casa trará grande contribuição para a difusão de conhecimentos relacionados à nona arte e à animação, além de divulgar o trabalho de quadrinistas e animadores mineiros e de profissionais de outros estados do Brasil. Ao longo de um mês, serão produzidas 12 lives de 60 minutos; 12 podcasts dos áudios destas lives; oito vídeos exibidos no Instagram do FIQ; e a disponibilização gratuita, nas redes do Festival, de diversos trabalhos de artistas, além dos inúmeros desenhos produzidos a partir da campanha #FIQemCasaDesenhando, que convidará artistas e o público a mostrar desenhos produzidos durante o período de isolamento social nas redes sociais. 

 

Destaque para a participação dos artistas contratados para realizarem a curadoria da 11ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte – FIQ 2020, que estava programada para ocorrer em maio de 2020 e precisou ser suspensa em razão da pandemia da Covid-19 e da necessidade de isolamento e distanciamento social. Estarão presentes na programação do FIQ em Casa o quadrinista, designer gráfico e ilustrador, Vitor Cafaggi; a mestre em História e pesquisadora de história em quadrinhos, Aline Lemos; a ilustradora e quadrinista, Rebeca Prado; e o comunicólogo, produtor, diretor e roteirista, Erick Ricco.