27 July 2017 -
“Amor por amor”. É assim que Carla Braga, fisioterapeuta e enfermeira, define o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora da Prefeitura de Belo Horizonte. A busca é por famílias voluntárias que se comprometam a receber crianças e adolescentes com medida de proteção, temporariamente, até que possam voltar para casa ou serem encaminhadas para a adoção. O serviço faz parte da política de assistência social do município e está previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Em Belo Horizonte, a execução do Família Acolhedora ocorre em parceria com a entidade Providência Nossa Senhora da Conceição, conveniada com a PBH.
Em meio a bonecas, pelúcias e bolinhas, o casal Carla e Dayvidsson Abreu, que já tem uma filha de apenas 4 meses, vivenciam a rica experiência que a iniciativa proporcionou. A família acolhe, há 11 meses, duas irmãs biológicas de um e dois anos. A rotina é cheia de afazeres: levar à escola, ao médico, passear... Mas, além disso, o objetivo principal é que crianças e adolescentes que sofreram violações possam ser cuidadas por uma família protetora e amorosa.
As meninas chegaram à casa de Carla e Dayvidsson ainda muito novas. Mesmo com algumas dificuldades iniciais de adaptação, hoje o convívio entre a família acolhedora e as crianças é muito bom. “Cuidamos como se fossem filhas. É uma doação de tempo e afeto em horário integral. A nossa vida gira em torno das meninas”, disse Dayvidsson.
Apesar de as famílias voluntárias terem responsabilidade legal pela criança ou adolescente, a proposta do serviço é investir na possibilidade de reintegração familiar, como explica Valéria Cardoso, gerente do acolhimento familiar da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. “O trabalho de apoio e orientação sociofamiliar é realizado na perspectiva de que a criança/adolescente seja reintegrada à família de origem ou integrada em família extensa /ampliada. As famílias acolhedoras, além da proteção e do cuidado que dispensam às crianças e adolescentes, são fundamentais neste processo de volta para casa", esclarece.
As irmãs já estão no tempo da despedida, mas Carla e o marido pretendem continuar com os acolhimentos. “A gente pretende continuar e mudar o perfil. Nós vamos dar oportunidade para os mais velhos, porque a preferência geralmente é por crianças mais novas. Nós pretendemos acolher crianças de 5 a 12 anos de idade”, explica Dayvidsson.
Em meio a bonecas, pelúcias e bolinhas, o casal Carla e Dayvidsson Abreu, que já tem uma filha de apenas 4 meses, vivenciam a rica experiência que a iniciativa proporcionou. A família acolhe, há 11 meses, duas irmãs biológicas de um e dois anos. A rotina é cheia de afazeres: levar à escola, ao médico, passear... Mas, além disso, o objetivo principal é que crianças e adolescentes que sofreram violações possam ser cuidadas por uma família protetora e amorosa.
As meninas chegaram à casa de Carla e Dayvidsson ainda muito novas. Mesmo com algumas dificuldades iniciais de adaptação, hoje o convívio entre a família acolhedora e as crianças é muito bom. “Cuidamos como se fossem filhas. É uma doação de tempo e afeto em horário integral. A nossa vida gira em torno das meninas”, disse Dayvidsson.
Apesar de as famílias voluntárias terem responsabilidade legal pela criança ou adolescente, a proposta do serviço é investir na possibilidade de reintegração familiar, como explica Valéria Cardoso, gerente do acolhimento familiar da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. “O trabalho de apoio e orientação sociofamiliar é realizado na perspectiva de que a criança/adolescente seja reintegrada à família de origem ou integrada em família extensa /ampliada. As famílias acolhedoras, além da proteção e do cuidado que dispensam às crianças e adolescentes, são fundamentais neste processo de volta para casa", esclarece.
As irmãs já estão no tempo da despedida, mas Carla e o marido pretendem continuar com os acolhimentos. “A gente pretende continuar e mudar o perfil. Nós vamos dar oportunidade para os mais velhos, porque a preferência geralmente é por crianças mais novas. Nós pretendemos acolher crianças de 5 a 12 anos de idade”, explica Dayvidsson.
Reintegração
O acolhimento familiar inicia-se após algumas etapas prévias. Os candidatos que pretendem receber crianças e adolescentes sob medida de proteção, passam por um processo de seleção que incluem ações como entrevistas, atendimentos coletivos e individuais, visitas domiciliares, capacitação inicial e apresentação da documentação solicitada pelo Serviço. Além disso, após o acolhimento, as crianças, os adolescentes, as famílias de origem, extensa ou ampliada e as famílias acolhedoras, são acompanhados de perto pela equipe técnica do Serviço, composta por Assistentes Sociais e psicólogos, sempre na perspectiva da reintegração familiar.
O Serviço Família Acolhedora é executado nas Modalidades I e II
A modalidade I é destinada a crianças e adolescentes que foram afastados da família de origem, por medida protetiva, mas ainda existe a possibilidade de reintegração/integração familiar. Trata-se de um acolhimento de curta duração.
A modalidade II é voltada para o acolhimento de crianças e adolescentes que foram afastados de suas famílias, sem possibilidade de reintegração na família de origem ou integração em família extensa ou ampliada e sem pretendentes à adoção. Nessa modalidade, o acolhimento é de longa duração, podendo se estender até a maioridade.
Conheça os critérios para tornar-se uma “Família Acolhedora”:
- Morar em Belo Horizonte há mais de dois anos e continuar residindo neste município durante todo o período de acolhimento;
- Não possuir antecedentes criminais;
- Ter, no mínimo, 21 anos de idade;
- Estar disposto ao acolhimento temporário, não tendo a intenção de adotar;
- Ter a concordância de todos os membros da família sobre o acolhimento;
- Aceitar e se comprometer com as diretrizes do serviço.
Para mais informações, entrar em contato pelo telefone: (31) 3422-4736 ou pelo e-mail aspa.