Os alunos da Escola Municipal Anísio Teixeira, no Bairro União, que participaram do projeto piloto do programa Fiscalizar e Educar, da Prefeitura de Belo Horizonte, farão neste sábado (18) uma exposição com os trabalhos fruto do curso de capacitação para atuarem como fiscais mirins de limpeza urbana.  A feira de conhecimento ocorrerá das 8h às 11h. A iniciativa desenvolvida pela Secretaria Municipal de Política Urbana, em parceria com a SLU, formou 40 estudantes da unidade de ensino.

Por meio da arte eles expressam os conhecimentos que adquiriram nas duas oficinas sobre a quantidade, tipos, origens e destinação dos resíduos gerados no dia a dia e a importância dos 5RS: repensar, reutilizar, restaurar, recusar e reciclar. Também será exibido um vídeo com depoimento dos participantes sobre o curso.

Os 40 fiscais mirins participaram de aulas teóricas e práticas realizadas dentro da escola e na cooperativa de catadores de papel, no Bairro São Francisco. Eles irão atuar em parceria com as equipes da Prefeitura em ações educativas no ambiente escolar.

O projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Política Urbana/Subsecretaria de Fiscalização, com a participação da SLU, pretende conscientizar os alunos da rede municipal sobre o tratamento adequado dos resíduos gerados diariamente e capacitá-los para que atuem como fiscais mirins de controle urbanístico e ambiental dentro das escolas.

“O objetivo é a conscientização das crianças sobre o resíduo que geramos no dia a dia. Qual a origem? O que podemos fazer para diminuir a quantidade de resíduo que é descartado no meio ambiente? Como destinar corretamente? É papel da Fiscalização de Controle Urbanístico e Ambiental fomentar a participação de todos na construção de uma Belo Horizonte com melhor qualidade de vida", informa Raquel Guimarães, diretora de Planejamento de Fiscalização.

As escolas que tiverem interesse em participar do projeto podem se inscrever pelo e-mail sufis@pbh.gov.br.

Programa

Além da atuação nas escolas, o programa desenvolverá, a partir do próximo ano, projetos com a participação de entidades da iniciativa privada, de classes e comunitárias. Outra frente de trabalho será a formação de núcleo de apoio a fiscalização educadora, em cada regional, envolvendo a iniciativa privada e comunidade em geral.