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Estudantes da rede municipal emocionam o público na 13ª Cantata de Primavera
Divulgação/PBH

Estudantes da rede municipal emocionam o público na 13ª Cantata de Primavera

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Estudantes da Rede Municipal de Educação emocionaram a plateia na 13ª edição da Cantata de Primavera, apresentada em dois horários, nesta segunda-feira (24), na Sala Minas Gerais. O tema de 2025 foi “Assim nos conectamos: comunidades, música e natureza”.

A primeira música da apresentação, “Xote Ecológico”, de Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga, foi regida pelo professor de canto do coral da Escola Municipal Professora Maria Mazarello, Lucas Duarte, que é estudante de regência. Com ele, os alunos aqueceram a voz, relaxaram e começaram o belo espetáculo.

Em seguida, como nas últimas seis edições, o maestro Paulo Ricardo foi quem conduziu os estudantes. Ele destacou a oportunidade de as crianças e adolescentes estarem em um espaço cultural de destaque não apenas para ver, mas se apresentar na cantata. “São temas muito especiais, relevantes e atuais”, ressaltou o regente, em relação ao repertório trabalhado nos ensaios.

Fabiana do Nascimento Barbosa, mãe de Lara Beatriz Santos Barbosa, aluna da Escola Municipal Júlia Paraíso, ficou comovida com a apresentação e a participação pela primeira vez da filha, que tem Transtorno do Espectro Autista. “Ela apresentou um desenvolvimento muito grande, inclusive intelectual, participando de atividades desse tipo”, afirma.

A estudante Ana Beatriz Paulino, de 10 anos, da Escola Municipal Francisca de Paula, estava nervosa na coxia, antes de entrar no palco para sua primeira cantata. Ela disse que escolheu participar do coral por adorar cantar e que a decisão foi certeira. "Estou aprendendo muito e canto hoje bem melhor do que antes".

Repertório

No repertório, canções que representam a pesquisa realizada ao longo do ano pelos estudantes da cantata: preservação do meio ambiente e convívio entre comunidades que integram a rede, como cigana, indígena, quilombola, urbana e venezuelana. “Tonada de Luna Llena”, de Simón Díaz, “Refloresta”, de Gilberto Gil, e “Casa Aberta”, de Flávio Henrique e Chico Amaral, também estão entre as músicas entoadas pelos mais de 300 alunos, por turno.

“Este é um processo formativo, no qual a música é um estiloso pretexto para aprofundar questões importantes, especialmente sociais”, destaca o coordenador da cantata, Wellington Guimarães. “Os estudantes se debruçam sobre as pesquisas e no processo repassamos também questões técnicas de canto coral”, completa.