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Foto do trabalho de Dayane tropicaos, com mulher negra de vestido, sentada em frente à portão, com um relógio na mão.
Foto: Divulgação PBH

Exposição apresenta trabalhos da 7ª edição do Programa Bolsa Pampulha

criado em - atualizado em
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia inauguram no dia 14 de setembro, sábado, às 14h, no Museu de Arte da Pampulha, a exposição 7º Bolsa Pampulha. A mostra apresenta o resultado final do programa de residência artística Bolsa Pampulha 2018-2019, que selecionou artistas de cinco estados brasileiros para atuarem em Belo Horizonte ao longo de seis meses. A exposição fica em cartaz até o dia 17 de novembro e pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 18h. A entrada é gratuita.

 

A mostra coletiva traz obras dos dez artistas selecionados para o Programa Bolsa Pampulha: Alex Oliveira (BA), Guerreiro do Divino Amor (RJ), David de Jesus do Nascimento (MG), Dayane Tropikaos (MG), Gê Viana (MA), Sallisa Rosa (GO), Sara Lana (MG), Simone Cortezão (MG), Ventura Profana (BA) e Desali (MG). O portfólio dos artistas pode ser consultado no site do Bolsa Pampulha

 

Ao longo do período de residência, os artistas estabeleceram diálogos entre si e também com a cidade, amplificando o alcance de suas vozes e atuações. A exposição, que apresenta obras em diversas mídias, tais como instalações, vídeos e objetos, demonstra como diferentes origens, experiências de vida e propostas de pesquisa podem ganhar potência quando encontram um terreno fértil para reflexão, articulação e ação.

 

De acordo com a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin, o Bolsa Pampulha é um programa que integra as políticas culturais de formação da Prefeitura, voltado para as artes visuais, e trazendo para Minas Gerais discussões e reflexões sobre o que existe de mais atual em Arte Contemporânea brasileira. Fabíola Moulin ressalta a importância da mostra. “É com muita satisfação que apresentamos o resultado de meses de imersão criativa, dando a oportunidade aos artistas de reverberar para a cidade e para o mundo suas experiências a partir da residência artística em Belo Horizonte proporcionadas pelo Bolsa Pampulha”, afirmou.

 

“A exposição apresenta trabalhos que abordam poéticas e temas bastante atuais, a partir de proposições que reorganizam o papel da arte, da obra enquanto processo histórico, de memórias afetivas, de liberdade, de articulações políticas e sociais, de aproximações entre as instituições envolvidas, artistas e público”, diz a coordenadora do JA.CA, Samantha Moreira.

 

Ao longo da exposição, o Programa Educativo do Museu de Arte da Pampulha oferece visitas mediadas e atividades educativas para que o público conheça os processos criativos e pesquisas dos artistas residentes. No dia 26 de setembro (quinta-feira, às 15h), as equipes técnicas do Museu de Arte da Pampulha e do JA.CA apresentam detalhes do processo de residência artística, desde a seleção dos trabalhos até a organização da exposição.

 

De acordo com a diretora do JA.CA, Francisca Caporali, foram meses de trocas e grande aprendizado nos encontros semanais. “Nos encontros com os artistas, o JA.CA, como coletivo curador, pode estabelecer proximidade e cumplicidade com as histórias, repertórios e com a poética de cada bolsista. Com as convidadas para a Comissão de Acompanhamento, criou-se momentos de grande reflexão sobre os avanços e aprofundamento das pesquisas desenvolvidas durante o Bolsa. Com as artistas convidadas, nos deparamos com questões próprias do funcionamento do sistema da arte, relações entre artista e colaboradores, personagens retratados, o público, curadores e instituições”, afirmou.

 

Ao longo dos seis meses de residência artística em 2019, os dez selecionados tiveram acompanhamento crítico, técnico e curatorial. O programa realizou ainda diversos momentos de encontro público, nos quais as discussões e experiências se amplificaram, promovendo acesso e diálogo com outros artistas em formação de Belo Horizonte.

 

A exposição coletiva, apresentada no Museu de Arte da Pampulha, é um novo marco na história do Bolsa Pampulha. Para a presidente da Fundação, o Bolsa Pampulha é um dos projetos mais importantes da Fundação Municipal de Cultura, além de ser pioneiro em residências artísticas no Brasil.

 

 

Sobre o Bolsa Pampulha

O Bolsa Pampulha é um programa municipal de estímulo à produção em Artes Visuais, de alcance nacional, que existe há 16 anos. Um dos primeiros programas de residência artística do Brasil. Originou-se nos Salões de Arte de Belo Horizonte, realizados pela Prefeitura desde 1937. Com a criação do Museu de Arte da Pampulha em 1957, passa para a instituição a responsabilidade pela sua organização. Seguindo a contagem dos salões, seria a 33ª Edição.

 

Em 2003, o salão de arte foi transformado no Programa Bolsa Pampulha, que logo se tornou referência no fomento e difusão das Artes Visuais, projetando diversos nomes nacional e internacionalmente. Com o lançamento do edital em 2018, a 7ª edição foi realizada em parceria da Fundação Municipal de Cultura com a Organização da Sociedade Civil JA.CA.

 

 

Sobre o JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia

JÁ.CA é uma Organização da Sociedade Civil que realiza pesquisas, projetos e experimentações artísticas em seu espaço no Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e em outras localidades e instituições parceiras. A organização iniciou suas atividades em 2010 como um projeto de residências artísticas internacionais, sendo consolidada e constituída formalmente como associação civil sem fins lucrativos, com objetivos de promoção e disseminação da cultura e da arte, no início de 2013. A Organização da Sociedade Civil JA.CA Centro de Arte e Tecnologia foi selecionada pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio de edital, lançado em julho de 2018, para atuar como parceira na produção do 33º Salão Nacional de Arte/ 7º edição da Bolsa Pampulha, no Museu de Arte da Pampulha.