Belo Horizonte foi destaque na 8ª edição do Prêmio Educar para a Equidade Racial realizado em São Paulo. A Escola Municipal Anne Frank, da Regional Pampulha, foi premiada em Gestão com Equidade e Antirracista. Professoras da rede também se destacaram com projetos sobre o tema. A unidade de ensino recebeu um prêmio de R$ 10 mil em equipamentos e as professoras foram premiadas em R$ 7 mil. 

O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, responsável pelo evento, é reconhecido pelo Ministério da Educação como uma das principais ações de promoção da igualdade étnico-racial na educação, realizada por uma instituição da sociedade civil. 

Os projetos realizados nas escolas pretendem construir e fortalecer a identidade dos estudantes, por meio de estratégias e ações que permitam as relações de escuta ativa, de modo a promover uma reflexão crítica. 

Premiações 

A Escola Municipal Anne Frank venceu o prêmio com o Projeto Promoção da Igualdade Racial. A professora e coordenadora da ação, Conceição Pinheiro, destaca a importância do momento. “Os prêmios são o reconhecimento do trabalho das professoras, realizado nas escolas, e dão visibilidade às práticas importantes para uma educação antirracista, integral e transformadora”. 

A professora Danielle Aparecida Barbosa, da Escola Municipal Florestan Fernandes, Regional Norte, foi premiada pelo projeto A literatura escrita por mulheres negras: uma experiência de leitura na alfabetização.  

Juliana Moreira Borges, professora da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Itamaraty, Regional Venda Nova, venceu com o Projeto Griôs contos e dengos por uma formação identitária positiva. 

A professora Aline Neves, da Escola Municipal Lídia Angélica, Regional Pampulha, foi premiada pela experiência desenvolvida com os alunos, com a realização de intercâmbio virtual entre a escola e uma instituição de Angola, na África.