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Coluna Literária aborda a temática dos quadrinhos em homenagem ao FIQ BH
Foto: Arte/Divulgação

Coluna Literária aborda a temática dos quadrinhos em homenagem ao FIQ BH

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte lança, nesta quarta-feira, dia 27 de julho, a 15ª edição da Coluna Literária. A Coluna convida o público a entrar no clima da 11ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH, que acontecerá entre os dias 3 e 7 de agosto, no Minascentro. Nesta edição é possível ler resenhas de profissionais da área que compartilham com leitores e leitoras suas impressões e livros favoritos. A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura traz dicas que visam incentivar a leitura e pode ser conferida na íntegra no blog do Portal Belo Horizonte.

 

No mês de julho, a Coluna Literária homenageia um dos eventos mais tradicionais da cidade, o Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH, que transforma a capital mineira em um dos pólos da arte sequencial. O evento promove o intercâmbio entre artistas e público, com uma programação gratuita e diversa que vai ao encontro com a política pública de promoção da leitura e da escrita desenvolvida pela Prefeitura, especialmente na perspectiva cultural que tem como pressuposto a interlocução entre linguagens artísticas.

 

Para isso, a Coluna literária traz resenhas das obras "Cachalote", com autoria de Daniel Galera e ilustrações de Rafael Coutinho, e a coleção “Sandman”, de Neil Gaiman. Já o perfil literário desta edição será do quadrinista Nilson Adelino Azevedo, conhecido artisticamente como Nilson. Ele teve importante papel na divulgação dos quadrinhos em Minas, tendo obras publicadas em periódicos como jornal Estado de Minas, Jornal do Brasil e O Pasquim.

 

Quadrinhos em destaque

 

A rede de bibliotecas da FMC possui uma média de 20 mil quadrinhos distribuídos nas 22 bibliotecas públicas, com títulos diversos que alcançam público de diferentes idades. A Biblioteca Pública Infantil Juvenil de Belo Horizonte, integrante da rede, conta com a gibiteca Antônio Gobbo, que foi fundada em 1992. Existe ainda a Fanzinoteca Faísca, que fica na Biblioteca do Centro Cultural Usina da Cultura. Além de fanzines, o acervo é formado por cartazes, folders, cards, folhetos e tudo o mais que tenha um perfil alternativo, embora não necessariamente vinculado a materiais bibliográficos no sentido estrito do termo.

 

Para além do Festival, que acontece a cada dois anos na cidade, a Gibiteca Antônio Gobbo é um ponto permanente da difusão da arte dos quadrinhos e da manutenção de um público especializado, como colecionadores e pesquisadores, que busca em seu acervo os quadrinhos de seu interesse, sendo um local de encontro desse público leitor.

 

Entre os títulos do acervo da rede de bibliotecas da FMC estão livros como: "Mensur", de Rafael Coutinho, da editora Quadrinhos na Cia; "O mundo Mendelévio e o planeta Telúria: histórias para quem tem irmãos", de João Marcos, da editora Abacatte;  "Blog da Cacau", de Chantal Herskovic, da editora Leitura; além dos mais procurados pelo público infantil, as revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, de Maurício de Sousa. O acervo também possui periódicos dedicados à temática, como a revista "Graffiti 76% quadrinhos", que garantiu a visibilidade de artistas do cenário nacional e internacional.

 

A Diretora de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura, Bárbara Bof, destaca que a Coluna é um convite para que leitores e leitoras conheçam o acervo de quadrinhos da rede de bibliotecas públicas da Fundação Municipal de Cultura, disponível nas nove regionais da cidade. “Os quadrinhos são uma possibilidade de encontro das crianças, adolescentes e jovens com o universo das letras, dos livros e da literatura, numa proposta lúdica que aproxima e convida ao letramento e à ampliação de repertório. Os quadrinhos sempre foram sucesso na rede de bibliotecas, seja pelo interesse pelas obras em si ou pela grande participação do público nos eventos sobre a temática. Historicamente o projeto Promoção de Leitura realiza atividades que promovem o diálogo com diferentes linguagens artísticas, sendo a arte sequencial um destaque na programação contínua da rede de bibliotecas. Entre as atividades já promovidas estão 'conversa em quadrinhos', e oficinas de quadrinistas que passaram pelas bibliotecas como Chantal, Vítor Cafaggi, Ryot, Rebeca Prado e João Marcos”, explica.