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Coletivo Maya
Foto: Zaíra Magalhães

Clipe, podcast e dança são destaques no Circuito Municipal de Cultura

criado em - atualizado em

Dança, música, audiovisual e comunicação marcam a programação do Circuito Municipal de Cultura na segunda quinzena de março. No dia 26, vai ao ar o terceiro episódio do podcast “Fazer Cultural”, do Circuito Web Rádio. O podcast traz uma série de programas de rádio que contam histórias e resgatam memórias da cultura de seis regionais de Belo Horizonte, protagonizados por jovens de cada um desses territórios. 

 

Outra atração que partiu de uma ação formativa do Circuito foi o videoclipe da música “Budapeste”, do artista Lucca Páris, resultado da Oficina On-line de Produção de Videoclipes ofertada em Venda Nova, em fevereiro. O clipe será publicado no dia 25, no YouTube da Fundação Municipal de Cultura. A produção do vídeo foi predominantemente virtual, enquanto a etapa presencial envolveu uma equipe reduzida, devidamente testada e equipada com EPIs, respeitando os protocolos sanitários em função da pandemia da Covid-19. 

 

A programação traz, ainda, duas edições virtuais do Terça da Dança: o especial “Dança UFMG”, no dia 23; e o Treino Aberto do Coletivo Maya, direcionado às mães, no dia 30. O Circuito Municipal de Cultura é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e pela Fundação Municipal de Cultura (FMC), em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC).

 

Circuito Web Rádio 

 

Criado a partir dos grupos de mobilização do projeto Territórios Culturais, em diferentes regiões de BH, o podcast “Fazer Cultural” traz oito programas, produzidos por jovens participantes da ação e coordenados pelos produtores musicais Clebin Quirino e Michel Brasil. Os episódios, que têm entre 20 e 30 minutos, tratam das regionais Pampulha, Leste, Nordeste, Noroeste e Barreiro – cujo programa foi dividido em duas partes, sendo o primeiro, de estreia, publicado no último dia 12. 

 

O segundo episódio aborda a atividade cultural da Região da Pampulha; enquanto o terceiro, que estreia no dia 26, é a continuação de “Barreiro City”. Os programas ficarão disponíveis no YouTube da Fundação Municipal de Cultura e no site do Circuito Municipal de Cultura, além de irem ao ar pela UFMG Educativa (104,5 FM) sempre às segundas-feiras. O segundo episódio vai ser transmitido pela rádio nesta segunda-feira (22) às 18h; o terceiro, no dia 29, no mesmo horário. 

 

A primeira parte do episódio sobre o Barreiro aborda a efervescência cultural da região, ressaltando suas várias iniciativas e manifestações culturais. O programa apresenta lugares como a Pista de Skate e o Centro Cultural Lindeia-Regina (administrado pela Prefeitura e atualmente fechado por conta da pandemia), registrando a forte presença do hip-hop através de entrevistas com rappers, grafiteiros e agitadores culturais. Além disso, participam o músico Anderson Lobo e Mestre Tito, referência da capoeira e do soul. A segunda parte mostra a forte presença do rock no Barreiro. O programa traz entrevistas com os ex-proprietários do Santuário, local importante para as bandas e o público de rock na região, além de conversas com integrantes de bandas locais, como Urso e Scanners Controladores de Mentes.  

 

Já o segundo episódio é dedicado à Pampulha, mais precisamente, “à outra Pampulha”, como os moradores se referem à parte não-turística e pouco conhecida da Região. O programa resgata a mobilização da população local para viabilizar um espaço cultural para a região, o que ocasionou a instalação do Centro Cultural Pampulha, no bairro Urca. O programa também discute a importância da Praça do Confisco e das escolas públicas para a cultura local, além de trazer música e poesia de artistas locais que movimentam a Região.

 

Videoclipe 

 

Nome da nova cena musical de BH, Lucca Páris tem 27 anos e é morador do bairro Cenáculo, na Região de Venda Nova. Começou sua trajetória no rap e migrou posteriormente para a MPB, buscando explorar novos caminhos estéticos e parcerias. O artista prepara o lançamento de seu primeiro álbum, “LUME”, que traz como single de estreia a faixa “Budapeste”, escolhida para ganhar uma versão em vídeo. O clipe surgiu a partir de outra ação formativa do Circuito Municipal de Cultura, a Oficina On-line de Produção de Videoclipes, ofertada em Venda Nova. 

 

A partir da indicação de participantes da oficina, uma curadoria formada por integrantes do Circuito decidiu pelo nome de Lucca Páris. Dirigido por Marcelo Lin e Michel Brasil, o vídeo focaliza o artista em diálogo consigo mesmo, transitando por lugares iguais, mas de formas diferentes. A ideia é mostrar conceitos básicos da linguagem audiovisual, refletir sobre a relação entre música e imagem e incentivar a criação de videoclipes de baixo orçamento. O lançamento acontece no dia 25 de março, às 18h, no YouTube da Fundação Municipal de Cultura.

 

Terça da Dança

 

Evento fixo na programação do Circuito Municipal de Cultura, o Terça da Dança contará com outras duas edições, gravadas anteriormente, neste mês. No dia 23, às 19h, é a vez do especial “Dança UFMG”, com produções de professores e estudantes do Curso de Graduação em Dança da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Serão exibidas criações como “Quarentena”, da professora Anamaria Fernandes Viana, que reúne vídeos produzidos a partir de questões como a transformação da reclusão e da solidão.

 

Outra produção é o projeto de extensão “Precisamos chorar nossos mortos”, coordenado pela professora Carla Andrea Silva Lima, que convida à elaboração coletiva do luto na situação traumática de pandemia e patologia social da atualidade. Há, ainda, a obra “Mamãe, eu quero dançar”, fruto de uma potente parceria entre os cursos de Graduação em Dança e Graduação em Música da UFMG. As imagens para o vídeo, que será publicado no YouTube da Fundação Municipal de Cultura, foram captadas entre março e julho de 2020. 

 

No dia 30, também às 19h, será exibida a videoaula do Treino Aberto, do Coletivo Maya. O projeto busca transferir conhecimento sobre a rotina de mulheres mães na dança, incluindo as principais vertentes de estilos praticadas por participantes do grupo. O treino era tradicionalmente realizado no Centro de Referência da Juventude (CRJ), na Zona Cultural Praça da Estação, e oferecia às mães um espaço de recreação para suas crianças, proporcionando mensalmente uma experiência de atividade artística com seus filhos e filhas. Desde o início da pandemia da Covid-19, as atividades passaram a ser realizadas em formato de lives e aulas gravadas em vídeo. O vídeo foi gravado entre março e julho de 2020, e será publicado no YouTube da Fundação Municipal de Cultura. 


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