23 Abril 2018 -
A Prefeitura de Belo Horizonte distribui, em todas as unidades básicas de saúde, a Caderneta do Idoso, instrumento que visa aprimorar o cuidado prestado pelas equipes das Unidades de Saúde de Belo Horizonte. Nela são registrados e acompanhados os dados pessoais, sociais, econômicos, familiares, as condições de saúde e os hábitos de vida do usuário por um período de cinco anos.
Os exemplares da 4ª edição, que é disponibilizada pelo Ministério da Saúde, estão sendo distribuídos de acordo com critérios de prioridade, tais como: pessoas com maior vulnerabilidade clínica e social, diabéticos, hipertensos e deficientes físicos. Em Belo Horizonte, até o momento, já foram distribuídas 225.000 cadernetas para as unidades de saúde.
Segundo Ricardo Tenório, enfermeiro e técnico em Saúde do Idoso da Diretoria Regional de Saúde Leste, esse é um instrumento estratégico, na medida em que disponibiliza, de forma acessível e organizada, um conjunto de informações relacionadas à vida do idoso. De acordo com o enfermeiro, junto com a caderneta são repassadas informações gerais sobre sua utilização. “A caderneta permite o registro e o acompanhamento de forma integrada e multidisciplinar, e mostra a qualidade da assistência prestada ao idoso”.
Gerente do Centro de Saúde Paraíso, Andréia Alonso afirma que a estratégia utilizada para implementação da caderneta na unidade que ela coordena considerou várias frentes. A divulgação foi feita por meio dos agentes comunitários de saúde (ACS) em visita domiciliar aos idosos mais frágeis; nas Academia da Cidade; através das equipes de Programa de Saúde da Família (PSF) e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) durante as consultas; e ainda nos grupos operativos.
“Fazemos uma abordagem com o intuito de fortalecer e reforçar a importância da caderneta para o usuário e para nós, trabalhadores, como uma forma de acompanhar mais de perto a saúde dos mesmos; um instrumento excelente, que permite a interação entre o usuário e os profissionais e também com a família. Acreditamos que facilitará muito esse monitoramento”, destaca Andréia.
Com 83 anos, Maria Ferreira Heler, usuária do Centro de Saúde Paraíso, acredita que a caderneta será de grande ajuda para ela e seus familiares. “Foi a primeira vez que recebi a caderneta, e acredito que fica mais fácil porque sempre terá um registro; é mais fácil de lembrar, e minha filha pode me ajudar. Será muito útil. Com o início da fisioterapia utilizarei bem a caderneta e farei os primeiros registros”, conta.