20 July 2017 -
A estudante Luna de Oliveira, de 8 anos, adorou a ideia de cultivar plantas em objetos recicláveis e levou para a casa o que conheceu na escola sobre o uso de composteiras. “Aprendi a plantar e que a compostagem pode melhorar o mundo.” Isabella Villarreal, da mesma idade, preocupada com a quantidade de lixo produzido no dia a dia pelas pessoas, recomenda que “temos que cuidar do planeta porque ele já está muito sujo; precisamos de mais plantas em todo lugar.”
Toda essa inspiração vem das oficinas das quais elas participaram, sobre PET vaso, hortas e jardins suspensos, com reaproveitamento de embalagens de plástico e o plantio em cascas de ovos, promovidas pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).
Em julho, foram três dias de atividades com alunos de quatro turmas do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Hélio Pellegrino, situada no bairro Guarani, região Norte da capital. No primeiro encontro, a Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan) apoiou as oficinas de plantio em pneus.
No segundo e terceiro dias, a meninada se dedicou à confecção de PET vaso, hortas e jardins suspensos, com reaproveitamento de embalagens de plástico e o plantio em cascas de ovos. O local escolhido foi o Centro de Educação Ambiental (CEA) do Parque Ecológico Nossa Senhora da Piedade, localizado no bairro Aarão Reis, e contou com o apoio da Fundação de Parques Municipais, do CEA Pampulha e da Cooperativa dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis da Pampulha (Coomarp).
Toda essa inspiração vem das oficinas das quais elas participaram, sobre PET vaso, hortas e jardins suspensos, com reaproveitamento de embalagens de plástico e o plantio em cascas de ovos, promovidas pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).
Em julho, foram três dias de atividades com alunos de quatro turmas do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Hélio Pellegrino, situada no bairro Guarani, região Norte da capital. No primeiro encontro, a Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan) apoiou as oficinas de plantio em pneus.
No segundo e terceiro dias, a meninada se dedicou à confecção de PET vaso, hortas e jardins suspensos, com reaproveitamento de embalagens de plástico e o plantio em cascas de ovos. O local escolhido foi o Centro de Educação Ambiental (CEA) do Parque Ecológico Nossa Senhora da Piedade, localizado no bairro Aarão Reis, e contou com o apoio da Fundação de Parques Municipais, do CEA Pampulha e da Cooperativa dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis da Pampulha (Coomarp).
Processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, a compostagem pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo doméstico para obtenção de fertilizante orgânico – um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais.
Ao final das atividades, os alunos levaram as mudas para serem cuidadas em casa durante o recesso escolar. Em agosto, serão retomadas as ações de plantio nos diversos espaços da escola, com a utilização do húmus produzido a partir dos resíduos gerados naquele lugar. Keila Villièrre, técnica em Meio Ambiente da SLU, explica que a plantação utiliza recipientes recicláveis que seriam descartados no lixo. “São pneus, bacias, garrafas PET, cascas de ovo, latas e muitos outros materiais que, agora, ganham uma destinação nobre.”
Engajamento
Engajamento
Segundo a coordenadora do projeto piloto da SLU Composteira na Escola, a psicóloga e técnica de Mobilização Social Clarissa Germana, as oficinas enfatizam a importância da utilização dos resíduos orgânicos gerados na escola para a produção de composto orgânico. “Esse material, também chamado de húmus, serve para o cultivo de alimentos que serão usados na merenda escolar do próprio estabelecimento de ensino.”
O projeto começou a ser desenvolvido em março deste ano, com o envolvimento da direção da Escola Municipal Hélio Pellegrino, dos funcionários, professores e alunos. Nesse período, houve a capacitação para as oficinas, a criação de diversos tamanhos de composteiras e o desenvolvimento de atividades pedagógicas, incluindo a temática dos resíduos orgânicos.
O sociólogo e técnico de Mobilização Social Diogo Pereira destacou que o projeto está em consonância com as metas definidas no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte, que orienta a retenção dos resíduos orgânicos na própria fonte onde foram gerados. “A ideia é que os participantes repliquem a experiência na escola, em casa e em outros ambientes.”
Ana Carolina Ferrão, mesmo com apenas 8 anos, já reconhece a importância do adubo para fortalecer as plantas. “Ainda não sei plantar direito, mas sei que é importante termos mais árvores.” A pequena Isadora de Andrade é outra defensora da natureza e logo entendeu que a oficina extrapola os conceitos de reaproveitamento, oferecendo aos participantes noções de ecologia. “Aprendi que o meio ambiente também precisa da gente, por isso não devemos jogar lixo no chão e jamais cortar as árvores”, ensina. “A poluição destrói o meio ambiente e a população do planeta.”