6 September 2017 -
Em Belo Horizonte, o entulho que poderia parar em ruas, avenidas e lotes vagos é transformado em materiais que são utilizados em obras de pavimentação, fabricação de blocos, reaterro de valas de saneamento (como as de água e esgoto), entre outras utilidades. A iniciativa integra o Programa de Reciclagem de Entulho da Construção Civil da capital, coordenado pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e que conta com duas Estações de Reciclagem de Entulho (EREs) – a da Pampulha, inaugurada em 1996, e a da BR-040, criada em 2006. As unidades são responsáveis pela reciclagem desse tipo de resíduo proveniente de obras no município.
Fernando Muzzi, chefe da Divisão de Reciclagem da SLU, conta que a atividade é positiva tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente, já que a utilização dos materiais recicláveis contribui para a redução do uso de recursos não renováveis. “Além disso, as ações garantem maior vida útil aos aterros, uma vez que o entulho descartado pela população é triturado e volta para a cadeia produtiva”, explica o gestor.
Qualquer pessoa pode encaminhar os resíduos de construção às EREs, obedecendo ao limite máximo diário, por gerador, de quatro a cinco viagens, o equivalente a cerca de 20m3 a 25m3, conforme a unidade de destinação. O serviço é gratuito.
Fernando destaca que, quanto mais limpos os materiais, melhor o aproveitamento deles. São recebidos resíduos que contenham, no máximo, 10% de rejeitos, como gesso, asfalto, amianto, madeira, plástico, papel, papelão, entre outros. “Placas grossas e colunas de concreto com muitas ferragens não são aceitas, porque dificultam o processamento em nossos britadores, mas, de forma geral, os caçambeiros já conhecem as regras e descarregam apenas o entulho mais fino”, lembra Fernando.
O recebimento dos resíduos ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 12h às 16h, nos seguintes endereços: ERE Pampulha (Rua Polycarpo de Magalhães Viotti, 450, bairro Bandeirantes) e ERE BR-040 (Rua Carlos Eduardo Lott, 205, bairro Jardim Filadélfia).
Finalidade
Fernando Muzzi, chefe da Divisão de Reciclagem da SLU, conta que a atividade é positiva tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente, já que a utilização dos materiais recicláveis contribui para a redução do uso de recursos não renováveis. “Além disso, as ações garantem maior vida útil aos aterros, uma vez que o entulho descartado pela população é triturado e volta para a cadeia produtiva”, explica o gestor.
Qualquer pessoa pode encaminhar os resíduos de construção às EREs, obedecendo ao limite máximo diário, por gerador, de quatro a cinco viagens, o equivalente a cerca de 20m3 a 25m3, conforme a unidade de destinação. O serviço é gratuito.
Fernando destaca que, quanto mais limpos os materiais, melhor o aproveitamento deles. São recebidos resíduos que contenham, no máximo, 10% de rejeitos, como gesso, asfalto, amianto, madeira, plástico, papel, papelão, entre outros. “Placas grossas e colunas de concreto com muitas ferragens não são aceitas, porque dificultam o processamento em nossos britadores, mas, de forma geral, os caçambeiros já conhecem as regras e descarregam apenas o entulho mais fino”, lembra Fernando.
O recebimento dos resíduos ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 12h às 16h, nos seguintes endereços: ERE Pampulha (Rua Polycarpo de Magalhães Viotti, 450, bairro Bandeirantes) e ERE BR-040 (Rua Carlos Eduardo Lott, 205, bairro Jardim Filadélfia).
Finalidade
As estações têm como objetivo transformar os resíduos da construção civil em agregados reciclados, que podem substituir a brita e a areia em partes da obra que não tenham função estrutural.
Para o descarte desses materiais que não são recolhidos pela coleta convencional, como é o caso do entulho de construção e demolição, das sobras de tijolos, telhas, argamassa e pedra, foram criadas as Estações de Reciclagem de Entulho (EREs).
O programa de reaproveitamento de materiais volumosos, desde que não sejam tóxicos, conta ainda com ações complementares, como a utilização das Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs), instaladas nas nove regionais da cidade, além das atividades de mobilização social, fiscalização e do Projeto Carroceiros.
Belo Horizonte iniciou em 1995 o programa de reciclagem de entulho, que incluiu a instalação das EREs. Esse material representa 26% do total de resíduos recolhidos no município e 80% da coleta de materiais recicláveis. Os resíduos de construção e demolição respondem por significativa parcela dos rejeitos gerados nos grandes centros urbanos.
No ano de 2016, foram encaminhadas 24,5 mil toneladas de resíduos da construção civil (RCC) para as duas usinas. Juntas, as estações britaram 15 mil toneladas no ano passado.
A estação da Pampulha produz bica corrida. Já a estação da BR-040 produz bica corrida, brita 0 e brita 1, areia reciclada e rachão. A bica corrida é utilizada para base e sub-base de pavimentação urbana, principalmente de obras públicas. Brita 0, brita 1 e areia reciclada são usadas para fabricação de artefatos de concreto.
Em 2016, foram britadas 14,8 mil toneladas de RCC. Ao preço de R$ 45,88, por tonelada, de acordo com a tabela de preços públicos, a produção foi avaliada em, aproximadamente, R$ 680 mil. Entre diversas finalidades, o material destinado a obras da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e ao aterro de resíduos de saúde poupou, assim, a aquisição desses recursos na natureza.