25 August 2017 -
Quando se pensa em turismo em Belo Horizonte, logo vem à cabeça os tradicionais e fantásticos atrativos da cidade: Conjunto Moderno da Pampulha, hoje Patrimônio Cultural da Humanidade; o Circuito Liberdade, com os museus e cafés circundando a Praça da Liberdade; a Praça do Papa e o belo e imponente mirante; o charme dos parques das Mangabeiras e Municipal; e a diversidade gastronômica e cultural do Mercado Central – só para citar alguns.
Porém, as tendências vão mudando e o turista atual está procurando um ‘algo a mais’. Em estudos estratégicos, a Organização Mundial do Turismo (OMT) escreveu que o turista do novo milênio deseja “viajar para destinos onde mais do que visitar e contemplar fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem da própria viagem.” Ou seja, os produtos e serviços turísticos precisam hoje despertar emoções, criar novos sentidos.
Com essas ideias, Fernanda Maia, formada em Turismo e Gestão em Hotelaria, passou a sonhar alto. Queria proporcionar algo fora do tradicional, da rotina, aquilo que não era de praxe. “Eu trabalhava em um resort na Praia do Forte (no Litoral Norte da Bahia) e tive contato com experiências incríveis por lá. Quando voltei para Belo Horizonte, comecei a rabiscar umas ideias a partir do meu sonho: abrir uma empresa que vende experiências, que cria novos olhares, novas sensações aos turistas”, conta.
Em um dia ensolarado, na piscina, Fernanda revelou a ideia para a amiga Bethânia Monteiro, arquiteta. Hoje, sócias da Experience Infinity, elas comemoram resultados que tiveram pensando em roteiros com o foco na experiência do consumidor, não somente no consumo racional, mas também no emocional.
O último deles foi a vitória no desafio de startups proposto pela Experiência Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) Sudeste, realizada no auditório do Sebrae, em Belo Horizonte, na última terça-feira, dia 22 de agosto. O evento reuniu cerca de 640 agentes de viagens e profissionais do turismo em BH, depois de ter passado por Recife, Curitiba e Rio Quente. Para se ter uma ideia, somente a região Sudeste representou R$ 970 milhões em venda de pacotes das operadoras, com 600 mil passageiros transportados e impacto de R$ 1,48 bilhão na economia brasileira, segundo dados do Anuário Braztoa 2017.
“O desafio era buscar empresas inovadoras que solucionam ‘dores’ do mercado. Em um pitch de três minutos, apresentamos para uma banca de jurados de turismo nossos serviços diferenciados, ou seja, pacotes turísticos nos quais prevalecem a imersão e a emoção das experiências com a proposta de venda direta para o cliente final, tendo as agências e operadoras também acesso à compra de experiências para os clientes por meio da nossa plataforma”, conta Bethânia. Agora, as sócias vão defender a Experience Infinity na final nacional de desafios de startups, no Congresso da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), em setembro, em São Paulo.
Experiências trabalhadas em Belo Horizonte
Pedalando pelos muros
Conecta a arte urbana e o ciclismo. Um percurso leve e devagar que perpassa mais de 50 painéis de street art pelas ruas de BH, com a presença de artistas locais que contribuem com o conteúdo exposto.
Olhares invisíveis
Com essa experiência, o turista é convidado a fotografar Belo Horizonte, acompanhado por um fotógrafo profissional e um historiador. Além de viver a história da cidade, o turista volta para a casa com belos registros imagéticos.
Caminhos das artes e histórias mineiras
A ideia é caminhar por um dos mais charmosos bairros de Belo Horizonte, a Savassi, vivenciando a cultura, história, política e gastronomia da cidade. O trajeto perpassa várias esculturas de poetas mineiros que pautam o passeio até chegar à Praça da Liberdade. A experiência dá direito a almoço em um dos mais tradicionais restaurantes de comida mineira, café e visita a museus.
Serras e sabores de Minas
Um passeio panorâmico pelas serras que emolduram a capital mineira e pelas fábricas da Bala Delícia e da Coca-Cola. Na primeira, o turista pode desfrutar dos segredos da gastronomia dos doces, podendo vivenciar a produção da própria Bala Delícia. Em seguida, o roteiro leva à maior fábrica da Coca-Cola da América Latina para conhecer a história da bebida mais popular do mundo.
Mundo Gira Giramundo
Neste passeio, o turista visita o Museu do Giramundo, grupo de teatro de bonecos de Belo Horizonte fundado em 1970. O Giramundo possui o maior museu de bonecos da América Latina. O rol de atividades hoje conta com 37 montagens. A ideia é conhecer a história, os bonecos, as técnicas de manipulação e as curiosidades do grupo. Mais de mil bonecos, objetos de cena e cenários, além da sede, oficina de construção e o ateliê do grupo compõem a experiência.
Tambor Mineiro - música e ritmo
Esta experiência trabalha várias formas de expressão corporal, facial e vocal usando técnicas circenses, teatro e música, levando ao maior conhecimento do corpo e suas capacidades. Contribuindo para o desenvolvimento das coordenações sensório-motoras, educação do senso ritmo, desenvolvimento do gosto pela música, socialização e disciplinar emoções: timidez e agressividade. Conta também com construção de instrumentos não-convencionais, utilizando material reciclável. São ensinados os cânticos, passos de dança e ritmos da música mineira folclórica (Moçambique Serra Cima, Moçambique Serra Abaixo, Marcha Grave e Congo) utilizando as caixas de congado, gungas e patangomes que são instrumentos tipicamente mineiros.
Porém, as tendências vão mudando e o turista atual está procurando um ‘algo a mais’. Em estudos estratégicos, a Organização Mundial do Turismo (OMT) escreveu que o turista do novo milênio deseja “viajar para destinos onde mais do que visitar e contemplar fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem da própria viagem.” Ou seja, os produtos e serviços turísticos precisam hoje despertar emoções, criar novos sentidos.
Com essas ideias, Fernanda Maia, formada em Turismo e Gestão em Hotelaria, passou a sonhar alto. Queria proporcionar algo fora do tradicional, da rotina, aquilo que não era de praxe. “Eu trabalhava em um resort na Praia do Forte (no Litoral Norte da Bahia) e tive contato com experiências incríveis por lá. Quando voltei para Belo Horizonte, comecei a rabiscar umas ideias a partir do meu sonho: abrir uma empresa que vende experiências, que cria novos olhares, novas sensações aos turistas”, conta.
Em um dia ensolarado, na piscina, Fernanda revelou a ideia para a amiga Bethânia Monteiro, arquiteta. Hoje, sócias da Experience Infinity, elas comemoram resultados que tiveram pensando em roteiros com o foco na experiência do consumidor, não somente no consumo racional, mas também no emocional.
O último deles foi a vitória no desafio de startups proposto pela Experiência Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) Sudeste, realizada no auditório do Sebrae, em Belo Horizonte, na última terça-feira, dia 22 de agosto. O evento reuniu cerca de 640 agentes de viagens e profissionais do turismo em BH, depois de ter passado por Recife, Curitiba e Rio Quente. Para se ter uma ideia, somente a região Sudeste representou R$ 970 milhões em venda de pacotes das operadoras, com 600 mil passageiros transportados e impacto de R$ 1,48 bilhão na economia brasileira, segundo dados do Anuário Braztoa 2017.
“O desafio era buscar empresas inovadoras que solucionam ‘dores’ do mercado. Em um pitch de três minutos, apresentamos para uma banca de jurados de turismo nossos serviços diferenciados, ou seja, pacotes turísticos nos quais prevalecem a imersão e a emoção das experiências com a proposta de venda direta para o cliente final, tendo as agências e operadoras também acesso à compra de experiências para os clientes por meio da nossa plataforma”, conta Bethânia. Agora, as sócias vão defender a Experience Infinity na final nacional de desafios de startups, no Congresso da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), em setembro, em São Paulo.
Experiências trabalhadas em Belo Horizonte
Pedalando pelos muros
Conecta a arte urbana e o ciclismo. Um percurso leve e devagar que perpassa mais de 50 painéis de street art pelas ruas de BH, com a presença de artistas locais que contribuem com o conteúdo exposto.
Olhares invisíveis
Com essa experiência, o turista é convidado a fotografar Belo Horizonte, acompanhado por um fotógrafo profissional e um historiador. Além de viver a história da cidade, o turista volta para a casa com belos registros imagéticos.
Caminhos das artes e histórias mineiras
A ideia é caminhar por um dos mais charmosos bairros de Belo Horizonte, a Savassi, vivenciando a cultura, história, política e gastronomia da cidade. O trajeto perpassa várias esculturas de poetas mineiros que pautam o passeio até chegar à Praça da Liberdade. A experiência dá direito a almoço em um dos mais tradicionais restaurantes de comida mineira, café e visita a museus.
Serras e sabores de Minas
Um passeio panorâmico pelas serras que emolduram a capital mineira e pelas fábricas da Bala Delícia e da Coca-Cola. Na primeira, o turista pode desfrutar dos segredos da gastronomia dos doces, podendo vivenciar a produção da própria Bala Delícia. Em seguida, o roteiro leva à maior fábrica da Coca-Cola da América Latina para conhecer a história da bebida mais popular do mundo.
Mundo Gira Giramundo
Neste passeio, o turista visita o Museu do Giramundo, grupo de teatro de bonecos de Belo Horizonte fundado em 1970. O Giramundo possui o maior museu de bonecos da América Latina. O rol de atividades hoje conta com 37 montagens. A ideia é conhecer a história, os bonecos, as técnicas de manipulação e as curiosidades do grupo. Mais de mil bonecos, objetos de cena e cenários, além da sede, oficina de construção e o ateliê do grupo compõem a experiência.
Tambor Mineiro - música e ritmo
Esta experiência trabalha várias formas de expressão corporal, facial e vocal usando técnicas circenses, teatro e música, levando ao maior conhecimento do corpo e suas capacidades. Contribuindo para o desenvolvimento das coordenações sensório-motoras, educação do senso ritmo, desenvolvimento do gosto pela música, socialização e disciplinar emoções: timidez e agressividade. Conta também com construção de instrumentos não-convencionais, utilizando material reciclável. São ensinados os cânticos, passos de dança e ritmos da música mineira folclórica (Moçambique Serra Cima, Moçambique Serra Abaixo, Marcha Grave e Congo) utilizando as caixas de congado, gungas e patangomes que são instrumentos tipicamente mineiros.