26 July 2017 -
Durante a semana, eles atuam como operários da construção civil e elas como telefonistas ou domésticas, na maioria. Aos sábados e domingos, a atividade é correr atrás da bola em campos de terra batida. Essa é a agenda marcada para grande parte dos cinco mil jogadores dos 152 times participantes da 20ª Copa Centenário de Futebol Amador, promovida pela Prefeitura de Belo Horizonte.
“Talento, elas têm de sobra”, diz o técnico Emanuel Claudio de Souza, falando com carinho das atletas da equipe que comanda, a Real Sociedade, do bairro Ribeiro de Abreu, região Nordeste da cidade. Perseverança é outra virtude que ele confere às jogadoras, que se desdobram entre a correria profissional do dia a dia e a paixão pelo esporte. “O time existe há cinco anos na modalidade de futebol de salão e só agora partimos para o futebol de campo”, explica o treinador.
Esse entusiasmo pelo futebol feminino é compartilhado por Bebeto de Freitas, secretário municipal de Esporte e Lazer. “Entre as categorias participantes da Copa, o feminino merece da Prefeitura uma atenção especial, como forma de fomentar o número de inscrições”, observa Bebeto.
Se no futebol profissional o técnico ganha salário muitas vezes superior ao dos jogadores, no amador é uma questão de doação e entrega. Primeiramente porque não há salários e, ademais, grande parte dos jogadores executa também a tarefa de técnico ou treinador. Daniel Cruz Soares Martins é jogador e presidente da Esportiva Nova Cachoerinha. Outro exemplo é Jean Carlos de Souza, do CCT Castanheira, do bairro Taquaril. Este último time participa da Copa pela décima vez e, em 2015, terminou como vice-campeão.
Função social
Jefferson Farley Fernandes Campos, da Esportiva Nova Cachoeirinha, destaca o papel social do futebol e da própria Copa Centenário. “Nosso time é uma forma ativa de participação popular e se constitui em um centro de convivência dos jovens, que se reúnem para jogar e, assim, ficam distante do mundo da marginalidade.” Para Deberson Ramos Borges, pedreiro e jogador do Bahia Esporte Clube, do bairro Nova Cintra, o time é uma família. “Se um colega estiver desempregado, todos se unem para arrumar um trabalho para ele.”
Para Jefferson e Deberson, a realização da Copa aumenta a paixão pelo futebol e, ainda, oferece a possibilidade de conquistar títulos com premiação em dinheiro que ajuda na manutenção do time. A competição está agendada para ocorrer de 19 de agosto a 24 de outubro.
“Talento, elas têm de sobra”, diz o técnico Emanuel Claudio de Souza, falando com carinho das atletas da equipe que comanda, a Real Sociedade, do bairro Ribeiro de Abreu, região Nordeste da cidade. Perseverança é outra virtude que ele confere às jogadoras, que se desdobram entre a correria profissional do dia a dia e a paixão pelo esporte. “O time existe há cinco anos na modalidade de futebol de salão e só agora partimos para o futebol de campo”, explica o treinador.
Esse entusiasmo pelo futebol feminino é compartilhado por Bebeto de Freitas, secretário municipal de Esporte e Lazer. “Entre as categorias participantes da Copa, o feminino merece da Prefeitura uma atenção especial, como forma de fomentar o número de inscrições”, observa Bebeto.
Se no futebol profissional o técnico ganha salário muitas vezes superior ao dos jogadores, no amador é uma questão de doação e entrega. Primeiramente porque não há salários e, ademais, grande parte dos jogadores executa também a tarefa de técnico ou treinador. Daniel Cruz Soares Martins é jogador e presidente da Esportiva Nova Cachoerinha. Outro exemplo é Jean Carlos de Souza, do CCT Castanheira, do bairro Taquaril. Este último time participa da Copa pela décima vez e, em 2015, terminou como vice-campeão.
Função social
Jefferson Farley Fernandes Campos, da Esportiva Nova Cachoeirinha, destaca o papel social do futebol e da própria Copa Centenário. “Nosso time é uma forma ativa de participação popular e se constitui em um centro de convivência dos jovens, que se reúnem para jogar e, assim, ficam distante do mundo da marginalidade.” Para Deberson Ramos Borges, pedreiro e jogador do Bahia Esporte Clube, do bairro Nova Cintra, o time é uma família. “Se um colega estiver desempregado, todos se unem para arrumar um trabalho para ele.”
Para Jefferson e Deberson, a realização da Copa aumenta a paixão pelo futebol e, ainda, oferece a possibilidade de conquistar títulos com premiação em dinheiro que ajuda na manutenção do time. A competição está agendada para ocorrer de 19 de agosto a 24 de outubro.