30 August 2017 -
“A Vila Cemig está mais bonita, nem parece mais a mesma”, conta Elias Dias, morador do local há mais de 30 anos. “O resultado foi fantástico!” O espanto de Elias é resultado de um trabalho de roçagem, capina, varrição, catação e desobstrução de bocas de lobo, um verdadeiro pente fino realizado pela equipe de limpeza urbana, com apoio das gerências regionais de manutenção e saúde na região.
Foram retiradas 63,3 toneladas de lixo da vila. A limpeza fez tanta diferença que a área de lazer parece nova. O mato e a terra que encobriam a quadra foram removidos e revelaram um novo local. “Usamos retroescavadeira para remover tudo o que escondia o piso e capina manual para retirar o mato em volta”, explica o gerente regional de Limpeza Urbana Barreiro, Johnny Borges.
A equipe limpou escadarias, becos, sarjetas, bocas de lobo, terrenos públicos, ruas e pontos de deposição clandestina de lixo e entulho. “Começamos no dia 14 de agosto e concluímos no dia 25. Mais de 30 garis estiveram envolvidos na ação”, contabiliza Johnny.
Um dos grandes desafios para executar a limpeza foi a dificuldade de acesso. É comum a deposição irregular do lixo em terrenos com muita declividade. Mas, empenhada em não deixar nada para trás, a equipe chegou também a esses locais. Onde não foi possível acessar com máquinas, o trabalho foi feito com catação manual. A Vila Cemig tem cerca de três mil imóveis e pelo menos seis pontos críticos em áreas de difícil acesso. Um dos maiores fica na rua Universo em Desencanto, que circunda a parte baixa da vila.
A deposição irregular não se limita às encostas. Bueiros e bocas de lobo também são alvo de acúmulo de lixo. Deles emerge a causa de muitos alagamentos: toneladas de entulhos, muitas vezes despejados diretamente com o uso de carrinhos de mão, além de garrafas, latas e embalagens plásticas. Quatro toneladas de materiais foram removidas de 121 bocas de lobo. Para o transporte, foram necessárias duas viagens de caminhão.
Muito popular na vila, Elias Dias afirma que a satisfação dos moradores com a limpeza é geral, mas reconhece a necessidade de mudança de postura por parte da comunidade. A equipe de mobilização da SLU, atenta à manutenção da limpeza, fez uma campanha educativa porta a porta para enfatizar a importância de os moradores aprenderem qual a forma correta de acondicionar o lixo domiciliar, bem como os locais, datas e horários de recolhimento.
Trabalho permanente
Embora possua trechos onde o caminhão não consegue acessar, a vila conta com coleta de lixo domiciliar três vezes por semana. Para fazer a coleta nos becos, é usado um caminhão minicompactador. Quem mora em locais de mais difícil acesso, como escadarias, é orientado a acondicionar corretamente o lixo e colocá-lo em pontos pré-determinados de coleta, onde o caminhão recolhe.
Volumes maiores, como móveis velhos, pneus e entulho devem ser encaminhados para a Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV), localizada a pouco mais de um quilômetro da vila, na rua Itapetininga, 2, Conjunto Flávio de Oliveira.
Enquanto alguns espalham sujeira, outros tentam chamar a atenção para os problemas que a comunidade enfrenta em decorrência dessa prática. A gerente do Centro de Saúde Vila Cemig, Cibele Cardoso, conta que, com a comunidade, a equipe da unidade mapeou os locais mais críticos de deposição clandestina. “A partir desse levantamento, fizemos várias atividades educativas em conjunto com a escola, o Centro de Referência de Assistência Social e a equipe do Programa Fica Vivo.”
Além disso, por meio de visitas domiciliares periódicas, agentes de controle de endemias fazem um trabalho permanente de orientação, vigilância e combate a focos de zoonoses.
O trabalho foi tão bem recebido que vai ser estendido para o Conjunto Esperança, vizinho à vila. “A expectativa é de que a área seja limpa em uma semana”, ressalta o gerente regional de limpeza urbana Barreiro.
Foram retiradas 63,3 toneladas de lixo da vila. A limpeza fez tanta diferença que a área de lazer parece nova. O mato e a terra que encobriam a quadra foram removidos e revelaram um novo local. “Usamos retroescavadeira para remover tudo o que escondia o piso e capina manual para retirar o mato em volta”, explica o gerente regional de Limpeza Urbana Barreiro, Johnny Borges.
A equipe limpou escadarias, becos, sarjetas, bocas de lobo, terrenos públicos, ruas e pontos de deposição clandestina de lixo e entulho. “Começamos no dia 14 de agosto e concluímos no dia 25. Mais de 30 garis estiveram envolvidos na ação”, contabiliza Johnny.
Um dos grandes desafios para executar a limpeza foi a dificuldade de acesso. É comum a deposição irregular do lixo em terrenos com muita declividade. Mas, empenhada em não deixar nada para trás, a equipe chegou também a esses locais. Onde não foi possível acessar com máquinas, o trabalho foi feito com catação manual. A Vila Cemig tem cerca de três mil imóveis e pelo menos seis pontos críticos em áreas de difícil acesso. Um dos maiores fica na rua Universo em Desencanto, que circunda a parte baixa da vila.
A deposição irregular não se limita às encostas. Bueiros e bocas de lobo também são alvo de acúmulo de lixo. Deles emerge a causa de muitos alagamentos: toneladas de entulhos, muitas vezes despejados diretamente com o uso de carrinhos de mão, além de garrafas, latas e embalagens plásticas. Quatro toneladas de materiais foram removidas de 121 bocas de lobo. Para o transporte, foram necessárias duas viagens de caminhão.
Muito popular na vila, Elias Dias afirma que a satisfação dos moradores com a limpeza é geral, mas reconhece a necessidade de mudança de postura por parte da comunidade. A equipe de mobilização da SLU, atenta à manutenção da limpeza, fez uma campanha educativa porta a porta para enfatizar a importância de os moradores aprenderem qual a forma correta de acondicionar o lixo domiciliar, bem como os locais, datas e horários de recolhimento.
Trabalho permanente
Embora possua trechos onde o caminhão não consegue acessar, a vila conta com coleta de lixo domiciliar três vezes por semana. Para fazer a coleta nos becos, é usado um caminhão minicompactador. Quem mora em locais de mais difícil acesso, como escadarias, é orientado a acondicionar corretamente o lixo e colocá-lo em pontos pré-determinados de coleta, onde o caminhão recolhe.
Volumes maiores, como móveis velhos, pneus e entulho devem ser encaminhados para a Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV), localizada a pouco mais de um quilômetro da vila, na rua Itapetininga, 2, Conjunto Flávio de Oliveira.
Enquanto alguns espalham sujeira, outros tentam chamar a atenção para os problemas que a comunidade enfrenta em decorrência dessa prática. A gerente do Centro de Saúde Vila Cemig, Cibele Cardoso, conta que, com a comunidade, a equipe da unidade mapeou os locais mais críticos de deposição clandestina. “A partir desse levantamento, fizemos várias atividades educativas em conjunto com a escola, o Centro de Referência de Assistência Social e a equipe do Programa Fica Vivo.”
Além disso, por meio de visitas domiciliares periódicas, agentes de controle de endemias fazem um trabalho permanente de orientação, vigilância e combate a focos de zoonoses.
O trabalho foi tão bem recebido que vai ser estendido para o Conjunto Esperança, vizinho à vila. “A expectativa é de que a área seja limpa em uma semana”, ressalta o gerente regional de limpeza urbana Barreiro.