24 September 2021 -
Uma equipe técnica com representantes das prefeituras de Belo Horizonte e de Contagem e da Copasa vai apresentar em até 45 dias um plano de trabalho para a despoluição da Lagoa da Pampulha. As medidas passam pela interligação de 9,8 mil residências à rede de esgotamento sanitário – 21% delas na capital e 79% em Contagem. A questão demanda ainda uma discussão social, envolvendo áreas de vulnerabilidade e ocupação desordenada.
O assunto foi tratado na manhã desta sexta-feira, dia 24, em reunião na sede da Prefeitura de Belo Horizonte entre o prefeito Alexandre Kalil e a prefeita de Contagem, Marília Campos, o secretário municipal de Obras, Josué Valadão, e o presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares de Castro.
“Foi um encontro positivo, em que a Copasa nos apresentou uma diagnóstico geral de tudo que acontece nos córregos que chegam na Lagoa da Pampulha e onde tem uma carência de esgotamento sanitário, ligações que ainda não foram feitas”, explicou Josué Valadão. “Essa reunião de hoje trouxe essa união de esforços, todos querem resolver o problema”, continuou.
A prefeita Marília Campos adiantou que Contagem já tem projetos para colocação de interceptores de esgoto acessíveis para a população e redimensionamento das redes construídas. “Se a gente quer devolver a Lagoa da Pampulha para o povo mineiro, temos que buscar uma solução que esteja em Contagem”, argumentou.
O presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares da Costa, afirmou que a empresa saiu da reunião “comprometida em trabalhar em conjunto com as demais prefeituras em busca de soluções” para o problema que é complexo. O plano de trabalho trará prazos, soluções, responsabilidades e custos para a realização das obras.