As barragens urbanas de Belo Horizonte foram palco de cursos e capacitações promovidas pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (IGAM) em comemoração ao Dia Mundial da Água (22 de março). O IGAM é um órgão estadual fiscalizador de barragens estaduais de acúmulo de águas e promoveu a visita para treinamento e trabalho de campo, contribuindo para a capacitação de servidores do próprio IGAM e empreendedores. Promovida pelo IGAM, a Semana da Água abordou a segurança das barragens, com a participação da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.

A barragem da Pampulha, a primeira a ser construída entre os anos 1936 e 1938, e as barragens Engenho Nogueira, Parque 1º de Maio e Parque Lagoa do Nado foram temas de estudos de caso no evento. Atualmente, o município possui oito barragens em operação. Além das quatro barragens discutidas, outras quatro estão em funcionamento: a barragem Santa Lúcia, Bonsucesso, Túnel-Camarões e Córrego Lareira, sendo essas duas últimas construídas recentemente.

Essas barragens têm importante papel na redução dos riscos de inundações na cidade e amortecem o pico do escoamento durante os períodos de chuvas, funcionando como bolsões que seguram parte do volume de água, principalmente durante as chuvas mais intensas.

Antes mesmo de 2019, quando foi publicada a Portaria 2 do IGAM, que exigia a apresentação de Planos de Segurança de Barragem (PSB) e Plano de Ação Emergencial (PAE), bem como Relatórios Anuais de Inspeções Regulares, a Secretaria de Obras promove inspeções periódicas e monitoramento das barragens de controle de cheias implantadas no município.

“A Smobi vem acompanhando as atualizações da legislação, as inovações teóricas e as práticas de segurança em barragens, e com isso nossas ações de monitoramento e otimização da instrumentação vêm sendo aprimoradas ao longo dos anos. Hoje, as barragens de acúmulo de água de Belo Horizonte estão regularizadas ou em processo de regularização, garantindo o bom funcionamento e as condições de segurança, servindo de exemplo de boas práticas”, completa Ana Paula Fernandes, engenheira da Diretoria de Águas da Smobi.