17 Maio 2019 -
Na semana em que se celebra o dia do Assistente Social, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, promoveu a audiência pública das Entidades e Organizações de Assistência Social 2019.
Com o tema “Os desafios da Integralidade-BH: A realidade das entidades da Assistência Social no SUAS-BH”, a audiência discutiu os atuais desafios da articulação das ofertas socioassistenciais, além da intersetorialidade com as demais políticas públicas e a relação entre Estado e Sociedade Civil no modelo de gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O objetivo do evento foi contribuir com o fortalecimento da relação entre os agentes de atuação do Sistema no Município.
A exposição temática contou com a participação do secretário municipal adjunto de Assistência Social, José Crus; do representante da Comissão de Inscrição, Acompanhamento e Fiscalização da Rede Socioassistencial (CIAF), Eduardo Cruz; da representante do Fórum de entidades, Cristiane Isabel Felipe; da presidente do Instituto Rondon Minas, Mônica Abranches; e da professora aposentada do departamento de Ciências Políticas da UFMG, Eleonora Schetini.
O secretário José Crus ressaltou a importância da discussão do tema e do diálogo aberto entre entidades e organizações de assistência social. “Enfrentamos os desafios de diálogos nas instâncias, seja democrática, participativa e de deliberação no campo da assistência social e das demais políticas públicas sociais. Mas nisso não nos impede de nos esforçarmos para manter e ampliar a oferta dos serviços assistência social”, afirmou.
De acordo com Mônica Abranches, essa é uma oportunidade para as entidades e organizações de assistência social refletirem sobre a cobertura territorial da política pública social. “É preciso identificar as necessidades da população e buscar alternativas conjuntas para solucionar os problemas. Muito importante fazer a articulação entre entidade, Poder Público e empresariado”, disse. Mônica destacou, ainda, a importância do profissional de Assistência Social no processo de atendimento, encaminhamento, escuta e diálogo com o usuário do serviço. “Integralidade passa pela responsabilidade de os profissionais se entenderem enquanto críticos da situação da política da assistência social. Essa integralidade passa pela preparação do profissional, para que ele possa oferecer um atendimento de qualidade aos usuários”, considerou.